«O Filho do Homem tem de sofrer muito (…) e, ao terceiro dia, ressuscitar.» – Teodoreto de Cyr, bispo

Leituras Bíblicas

“Senhor, aquém iremos? Tu tens paalvras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 24 de setembro de 2010

Sexta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: Santo Gerardo Sagredo (980+1046) – Leia sua vida: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=24&Mes=9

Livro de Eclesiastes 3,1-11:

Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar, tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para odiar, tempo para guerra e tempo para paz.
Que proveito tira das suas fadigas aquele que trabalha?
Eu vi a tarefa que Deus impôs aos filhos dos homens para que dela se ocupem.
Todas as coisas que Deus fez, são boas a seu tempo. Até a eternidade colocou no coração deles, sem que nenhum ser humano possa compreender a obra divina do princípio ao fim.

Livro de Salmos 144(143),1-2.3-4:

Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestra as minhas mãos para a luta e os meus dedos para o combate!
Ele é o meu auxílio e fortaleza, o meu baluarte e o meu refúgio; Ele é o meu escudo e o meu abrigo, que subjuga os povos aos meus pés.
Senhor, que é o homem, para cuidares dele, e o filho do homem, para nele pensares?
homem é semelhante ao sopro da brisa; os seus dias passam como uma sombra.

Evangelho segundo S. Lucas 9,18-22:

Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Responderam-lhe: «João Batista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.»
Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.»
Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse;
e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.» 

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Teodoreto de Cyr (393-460), bispo
Tratado sobre a Encarnação, 26-27; PG 75, 1465 (a partir da trad. breviário)

«O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado […], ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»

Jesus aceitou, exclusivamente por Sua vontade, os sofrimentos anunciados pela Escritura. Tinha-os predito muitas vezes aos discípulos e tinha mesmo repreendido Pedro severamente por ter acolhido este anúncio com desagrado (Mt 16,23); por fim, tinha-lhes mostrado que seriam para salvação do mundo. Foi por isso que Se designou a Si mesmo aos que vinham buscá-Lo: «Sou Eu» (Jo 18,5.8). […] Esbofetearam-No, cuspiram-Lhe em cima, foi ultrajado, torturado, flagelado, e por fim crucificado. Aceitou que dois ladrões, um à direita e outro à esquerda, fossem associados ao Seu suplício; colocado ao nível de assassinos e criminosos, recolhe o vinagre e o fel, frutos de uma vinha perversa; troçam Dele, atingindo-O com uma cana, perfuram-Lhe o lado com uma lança, e por fim depositam-No no túmulo.

E sofreu tudo isto para nos dar a salvação. […] Por meio dos espinhos, pôs fim aos castigos infligidos a Adão, que devido ao seu pecado tinha escutado a seguinte sentença: «Maldita seja a terra por tua causa! Há-de produzir para ti espinhos e cardos» (Gn 3,17-18). Com o fel, tomou para Si o que há de amargo e penoso na vida mortal e dolorosa dos homens; com o vinagre, aceitou a degenerescência da natureza humana e concedeu-lhe a restauração num estado melhor. Por meio da púrpura, simbolizou a Sua realeza; pela cana, sugeriu quão fraco e frágil é o poder do demônio. Pela bofetada, proclamou a nossa libertação [como se fazia aos escravos]; suportou as violências, as correções e as chicotadas que nos eram devidas.

Foi atingido no lado, fazendo lembrar Adão. Porém, ao invés da fazer sair dele a mulher que, por meio do pecado, deu à luz a morte, fez jorrar uma fonte de vida (Gn 2,21; Jo 19,34), que vivifica o mundo através de uma dupla corrente: a primeira renova-nos e reveste-nos da veste da imortalidade no batistério; a segunda, após este nascimento, alimenta-nos à mesa de Deus, como se dá de mamar aos recém-nascidos.

 

 

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