Dia 01 de julho de 2013 – Segunda-feira da 13ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Evangelização com a juventude
Evangelho segundo S. Mateus 8,18-22:
Naquele tempo, vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem.
Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.»
Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.»
Comentário do dia
Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo, doutor da Igreja
Discurso para a novena de Natal, n°8
«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»
Certamente, há na terra príncipes compadecidos para quem é uma alegria consagrar os tesouros que têm à ajuda dos pobres; mas alguma vez vimos um rei que, para ajudar os pobres, tenha adotado a sua condição de pobreza como fez Jesus Cristo? Conta-se como sendo um prodígio de caridade que o rei Santo Eduardo, tendo encontrado no caminho um mendigo paralítico e desprezado por todos, o tomou afetuosamente aos ombros e o deixou na igreja. Claro que esse gesto foi de grande de caridade, sensibilizou os povos e os encheu de admiração; mas, depois deste ato, Santo Eduardo não abandonou nem a realeza nem as riquezas que possuía.
Pelo contrário, Jesus, Rei do céu e da terra, não Se contenta, para salvar o homem, sua ovelha perdida, em descer do céu à procura dela nem em pô-la aos ombros (Lc 15,5): não hesita em Se despojar da sua majestade, das suas riquezas e das suas honrarias. Faz-Se pobre […], o mais pobre de todos os homens. São Pedro Damião diz que Ele esconde a sua púrpura, quer dizer, a sua majestade divina, sob a aparência de um pobre operário. São Gregório Nazianzeno escreve: «Aquele que dá aos ricos as suas riquezas escolheu para Si mesmo a pobreza, a fim de nos alcançar, pelos seus méritos, não os bens miseráveis e perecíveis da terra, mas os bens celestes que são imensos e eternos.» O seu exemplo convida-nos a desapegarmo-nos das riquezas deste mundo, que nos colocam em perigo de nos perdermos para sempre (cf Mc 10,23).
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a Jornada Mundial da Juventude que se desenvolve no Brasil anime a todos os jovens cristãos a fazerem-se discípulos e missionários do Evangelho.
Missionária: Para que em todo o continente asiático se abram as portas aos mensageiros do Evangelho.