Dia 31 de julho de 2017 – Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42:
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e a condenarão, porque fizeram penitência quando Jonas pregou; e aqui está quem é maior do que Jonas.
No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão».
Comentário do dia
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 99
O fermento que faz levedar toda a humanidade
Cristo comparava há pouco o seu reino a um grão de mostarda; agora, identifica-o com fermento. Ele contava que um homem semeara uma sementinha e nascera uma grande árvore; agora, a mulher incorpora uma pitada de fermento para fazer crescer a sua massa. Na verdade, como diz o apóstolo Paulo: «Diante do Senhor, a mulher é inseparável do homem, e o homem da mulher» (1Cor 11,11). […] Nestas parábolas, Adão, o primeiro homem, e Eva, a primeira mulher, são conduzidos da árvore do conhecimento do bem e do mal ao sabor ardente dessa árvore da mostarda do evangelho. […]
Eva recebera do demônio o fermento da má fé; aquela mulher recebe de Deus o fermento da fé. […] Eva, pelo fermento da morte, corrompera, na pessoa de Adão, toda a massa do gênero humano; outra mulher renovará, na pessoa de Cristo, pelo fermento da ressurreição, toda a massa humana. Depois de Eva, que amassou o pão dos gemidos e do suor (Gn, 3,19), esta cozerá o pão da vida e da salvação. Depois daquela que foi, em Adão, a mãe de todos os mortos, esta será, em Cristo, a «verdadeira mãe de todos os vivos» (Gn, 3,20). Pois se Cristo quis nascer, foi para que nessa humanidade em que Eva semeou a morte, Maria restaurasse a vida. Maria oferece-nos a perfeita imagem desse fermento; e propõe-nos a correspondente parábola quando em seu seio recebe do Céu o fermento do Verbo e o derrama em seu seio virginal sobre a carne humana –
que digo eu? Sobre uma carne que, no seu seio virginal, é toda celeste e que ela faz levedar.
Neste mês de julho, com e Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã.