Dia 30 de abril de 2015 – Quinta-feira da 4ª semana da Páscoa
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. João 13,16-20:
Naquele tempo, quando Jesus acabou de lavar os pés aos seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo, não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado maior do que aquele que o envia.
Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática.
Não me refiro a todos vós. Eu bem sei quem escolhi, e vai se cumprir a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar.
Desde já vo-lo digo, antes que isso aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu sou.
Em verdade, em verdade vos digo: quem receber aquele que Eu enviar é a mim que recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.»
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja (Lumen gentium), § 8
«O enviado não é maior do que aquele que o envia»
Mas, assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação. Cristo Jesus «que era de condição divina, despojou-se de Si próprio tomando a condição de escravo (Fl 2,6-7) e por nós, «sendo rico, fez-Se pobre» (2Cor 8,9); assim também a Igreja, embora necessite de meios humanos para o prosseguimento da sua missão, não foi constituída para alcançar a glória terrestre, mas para divulgar a humildade e abnegação, também com o seu exemplo. Cristo foi enviado pelo Pai «a evangelizar os pobres […], a sarar os contritos de coração» (Lc 4,18), «a procurar e salvar o que perecera» (Lc 19,10). De igual modo, a Igreja abraça com amor todos os afligidos pela enfermidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu Fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo. Enquanto Cristo, «santo, inocente, imaculado» (Hb 7,26), não conheceu o pecado (2Cor 5,21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (Hb 2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação.
A Igreja «prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (1Cor 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades, tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que este por fim se manifeste em plena luz.
Para este mês de abril, as intenções do Papa são as seguintes:
Universal: Respeitar e cuidar a criação: Para que as pessoas aprendam a respeitar a criação e a cuidá-la como dom de Deus.
Pela Evangelização: Cristãos perseguidos: Para que os cristãos perseguidos sintam a presença reconfortante do Senhor Ressuscitado e a solidariedade de toda a Igreja.