«A quantos O receberam, (…) deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1, 12)
– Palavra de vida de dezembro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Leia a explicação: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5095&cod_002=5
Dia 27 de dezembro de 2012 – S. JOÃO, apóstolo e evangelista (Festa)
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 20,2-8:
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.»
Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo.
Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão,
ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição.
Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
As obras do Espírito Santo, IV, 10; SC 165
O discípulo que teve «o conhecimento do mistério de Deus: Cristo, em Quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento» (Col 2,2-3)
De acordo com graça que fez com que Jesus o amasse e o fez inclinar-se sobre o Seu peito na Última Ceia (cf Jo 13,23), João recebeu com abundância os dons do entendimento e da sabedoria (Is 11,2) – o entendimento para compreender as Escrituras, e a sabedoria para escrever os seus próprios livros com arte admirável. Para dizer a verdade, não recebeu este dom no momento em descansou sobre o peito do Senhor, apesar de ter tocado o coração «em que estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento» (Cl 2,3). Quando João diz que, ao entrar no túmulo, «viu e acreditou», reconhece que «ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos» (Jo 20,9). Como os outros apóstolos, João recebeu plenamente a sua medida quando o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos [no Pentecostes], quando a graça foi dada a cada um «segundo a medida do dom de Cristo» (Ef 4,7). […]
O Senhor Jesus amou este discípulo mais do que os outros […] e abriu-lhe os segredos do céu […] para fazer dele o escrivão do mistério profundo sobre o qual o homem não é capaz de falar só por si mesmo: o mistério do Verbo, da Palavra de Deus, do Verbo que Se fez carne. É o fruto desse amor. Mas, mesmo amando-o, não foi a ele que Jesus disse: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja» (Mt 16,18). […] Embora amasse todos os Seus discípulos, e especialmente Pedro, com um amor espiritual e da alma, Nosso Senhor amou João com um amor do coração. […] Na ordem do apostolado, Simão Pedro recebeu o primeiro lugar e as «chaves do reino dos céus» (Mt 16,19); João, recebeu outro legado: o Espírito de entendimento, «uma alegria e uma coroa de júbilo» (Sir 15,6).
Intenções do Papa e da Igreja para este mês de dezembro:
Geral – Acolher os emigrantes
Para que, em todo o mundo, os emigrantes sejam acolhidos, especialmente pelas comunidades cristãs, com generosidade e autêntica caridade.
Missionária – Cristo, luz da humanidade
Para que Cristo Se revele a toda a humanidade com a luz que procede de Belém e se reflete no rosto da sua Igreja.