O bispo, «servidor de todos», como qualquer cristão – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja

"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5

Dia 21 de maio de 2013 – Terça-feira da 7ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude

Evangelho segundo S. Marcos 9,30-37:

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos  atravessaram a Galileia, mas Ele não queria que ninguém o soubesse,
porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o matarão; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.»
Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar.
Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?»
Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, deve ser o último de todos e o servo de todos.»
E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes:
«Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»

 Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 340 A (Guelferbytanus 32), para uma ordenação episcopal no ano 411

O bispo, «servidor de todos», como qualquer cristão

Todo aquele que está à cabeça do povo deve em primeiro lugar não esquecer que é o servo de todos, e nunca desdenhar deste serviço […], uma vez que o Senhor dos senhores (1Tm 6,15) Se dignou pôr-Se Ele próprio ao nosso serviço.

Foi a impureza da carne que insinuou aos discípulos de Cristo uma espécie de desejo de grandeza e com isso lhes subiram à cabeça os vapores do orgulho. Com efeito, lemos que «levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles devia ser considerado o maior» (Lc 22,24); mas o Médico estava lá e refreou-lhes a presunção […], mostrando-lhes o exemplo da humildade numa criança (Mt 18,1-5). […] Não esqueçamos que foi o orgulho o primeiro mal e a origem de todo o pecado.

Por isso, entre outras virtudes dos responsáveis pela Igreja, o Apóstolo Paulo recomenda-nos a da humildade (1Tm 3,6). […] Quando o Senhor procurou com palavras fortalecer os Seus Apóstolos na humildade, disse-lhes, evocando o exemplo da criança: «quem entre vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo» (Mt 20,26). […] É como bispo que vos falo e por conseguinte a mim próprio dirijo estas palavras […], porque Cristo «não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos» (Mc 10,45). Foi assim que Ele serviu e que quer que também nós sirvamos: dando a Sua vida para nos resgatar. Quem de entre nós pode resgatar quem quer que seja? Fomos resgatados da morte pela Sua morte e pelo Seu sangue. Nós, que estávamos caídos por terra, fomos reerguidos pela Sua humildade. Agora, devemos fazer a nossa parte pelos Seus membros, porque fomos constituídos como tal: Ele é a cabeça, nós o corpo (Ef 1,22-23). Por isso nos exorta o Apóstolo João a imitá-Lo, dizendo: «Jesus deu a Sua vida por nós; assim também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos (1Jo 3,16).

Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções
:
Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.

 

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