«Não é só Deus que pode perdoar os pecados?» – São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja

Dia 15 de janeiro de 2016 – Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36)!

Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12:

Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa,
juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar-lhes a palavra.
Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens;
e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o teto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a cama em que jazia o paralítico.
Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados».
Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações:
«Porque fala Ele deste modo? Está blasfemado. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?».
Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, perguntou-lhes: «Porque pensais assim nos vossos corações?
Que é mais fácil? Dizer ao paralítico ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer ‘Levanta-te, toma a tua cama e anda’?
Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Eu te ordeno – disse Ele ao paralítico –
levanta-te, toma a tua cama e vai para casa’».
O homem levantou-se, tomou a cama e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim».

Comentário do dia
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre S. Mateus, 29, 1-3

«Não é só Deus que pode perdoar os pecados?»

«Trouxeram-Lhe um paralítico.» Os evangelistas contam que, depois de terem furado o teto, aqueles homens desceram o doente e o depuseram diante de Cristo, sem nada pedir, deixando Jesus fazer o que quisesse. No início do seu ministério pela Judeia, era Ele quem dava os primeiros passos e não exigia uma fé tão grande; aqui, são os outros que vêm ter com Ele, e tiveram de ter uma fé corajosa e viva: «Ao ver a fé daquela gente», diz o evangelho – isto é, a fé dos que tinham transportado o paralítico. […] E o doente também teria uma grande fé, porque não se teria deixado transportar se não tivesse confiança em Jesus.

Perante tanta fé, Jesus mostra o seu poder e, com autoridade divina, perdoa os pecados ao doente, dando assim prova da sua igualdade com o Pai. Tinha já mostrado essa igualdade quando curou o leproso dizendo: «Quero, fica curado»; quando acalmou a tempestade no mar; e quando expulsou os demônios, que nele reconheceram o seu soberano e o seu juiz. […] Aqui, mostra-a primeiro sem espaventos, não Se apressando a curar exteriormente aquele que Lhe apresentaram. Começa por um milagre invisível: primeiro, cura a alma do homem, perdoando-lhe os pecados. É certo que esta cura era infinitamente mais vantajosa para aquele homem, mas trazia pouca glória a Cristo. Então alguns, levados pela malvadez, quiseram pô-Lo em causa; mas foram eles que, contra a sua própria vontade, tornaram o milagre mais deslumbrante.

Neste mês de janeiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Diálogo inter-religioso
Para que o diálogo sincero entre homens e mulheres de diferentes religiões produza frutos de paz e de justiça.
Pela Evangelização: Unidade dos Cristãos
Para que, através do diálogo e da caridade fraterna, com a graça do Espírito Santo, sejam superadas as divisões entre os cristãos.

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