A nossa verdadeira morada – São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir

Dia 02 de novembro de 2016 – Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

Evangelho segundo S. Mateus 25,31-46:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’.
E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».

 

 

Comentário do dia
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Sobre a morte; PL 4, 583ss.

A nossa verdadeira morada

 

 

É conveniente nunca perdermos de vista, caros irmãos, que renunciamos ao mundo e que vivemos aqui em baixo como hóspedes de passagem, como estrangeiros (Hb 11,13). Bendigamos o dia que atribui a cada um a sua verdadeira morada, e que, depois de nos ter arrancado a este mundo e libertado das suas amarras, nos conduz ao paraíso e ao Reino dos Céus. Quem não se apressaria em regressar à pátria depois ter passado algum tempo no estrangeiro? Quem […] não desejaria um vento favorável para navegar, para mais rapidamente abraçar os seus? A nossa pátria é o paraíso; desde sempre, tivemos os patriarcas por pais.

Porque não nos apressamos então para ver a nossa pátria, porque não corremos para saudar os nossos pais? Temos uma multidão de entes queridos à nossa espera, pais, irmãos, filhos, já seguros da sua própria salvação mas preocupados ainda com a nossa; eles desejam ver-nos entre eles. […] É lá que se encontra o coro glorioso dos apóstolos, a multidão entusiasmada dos profetas, o exército inumerável de mártires, coroados com a sua vitória contra o inimigo e o sofrimento […]; é lá que reinam as virgens […]; é lá que, por último, são recompensados os homens que experimentaram compaixão, que multiplicaram os seus atos de caridade provendo às necessidades dos pobres e que, fiéis aos preceitos do Senhor, chegaram a elevar-se dos bens terrenos aos tesouros do Céu. Apressemo-nos por conseguinte em satisfazer a nossa impaciência de nos juntarmos a eles, e de comparecermos o mais rapidamente possível perante Cristo. Que Deus descubra em nós esta aspiração […], Ele que concede a recompensa suprema da sua glória aos que a desejaram com o maior ardor.

 

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Países que acolhem refugiados
Para que os países que acolhem um grande número de deslocados e refugiados sejam apoiados no seu empenho de solidariedade.

Pela Evangelização: Colaboração entre sacerdotes e leigos
Para que, nas paróquias, os sacerdotes e os leigos colaborem no serviço à comunidade sem ceder à tentação do desânimo.

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