"Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49) http://migre.me/8Ux5y
Dia 19 de maio de 2012 – Sábado da 6ª. semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário: Missão na Família
Evangelho segundo S. João 16,23b-28:
Nesse dia, já não me perguntareis nada. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará.
Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi e recebereis. Assim, a vossa alegria será completa.»
«Até aqui falei-vos por meio de comparações. Está chegando a hora em que já não vos falarei por comparações, mas claramente vos darei a conhecer o que se refere ao Pai.
Nesse dia, apresentareis em meu nome os vossos pedidos ao Pai, e não vos digo que rogarei por vós ao Pai,
pois é o próprio Pai que vos ama, porque vós já me tendes amor e já credes que eu saí de Deus.
Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e vou para o Pai.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo no Norte de África
Carta 14,36; CCL 91, 429
«Nesse dia, apresentareis em meu nome os vossos pedidos ao Pai»
Em conclusão das nossas orações, dizemos: «Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho» e não «pelo Espírito Santo». Esta prática da Igreja universal não deixa de ter uma razão. A sua causa é o mistério segundo o qual o homem Jesus Cristo é o mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,5), Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec, Ele que pelo Seu próprio sangue entrou no Santo dos santos, não num santuário feito por mão de homem, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, onde está à direita de Deus e intercede por nós (Hb 6,20; 9,24).
É a pensar no sacerdócio de Cristo que o apóstolo diz: «Por meio d'Ele ofereçamos sem cessar a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome» (Hb 13,15). É por Ele que oferecemos o sacrifício de louvor e a oração, porque foi a sua morte que nos reconciliou quando éramos inimigos (Rm 5,10). Ele quis sacrificar-se por nós; é por Ele que a nossa oferenda pode ser agradável aos olhos de Deus. Eis por que motivo São Pedro nos adverte nestes termos: «E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção de um edifício espiritual por meio de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais que serão agradáveis a Deus, por Jesus Cristo» (1Pd 2,5). É por esta razão que dizemos a Deus Pai: «Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho».
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Defender a família
Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.
Missionária – Maria, protetora dos missionários
Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus.