«Não vim revogar, mas completar» – São João Paulo II (1920-2005) papa Discurso na sinagoga de Roma, 13/4/1986

Espírito de solidariedade e partilha, faze-me sensível à lição eucarística da partilha, movendo-me a manifestar minha solidariedade efetiva com os pobres deste mundo.

(Solenidade de Corpus Christi – 20 de maio de 2019)

4ª-feira da 10ª Semana Do Tempo Comum – 12 de Junho de 2019 – Cor: Verde

Evangelho – Mt 5,17-19
Aquele que praticar e ensinar os mandamentos,
este será considerado grande.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,17-19
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
17 Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas.
Não vim para abolir,
mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18 Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir,
nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei,
sem que tudo se cumpra.
19 Portanto, quem desobedecer
a um só destes mandamentos, por menor que seja,
e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus.
Porém, quem os praticar e ensinar
será considerado grande no Reino dos Céus.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

São João Paulo II (1920-2005)
papa
Discurso na sinagoga de Roma, 13/4/1986

«Não vim revogar, mas completar»

 

A minha visita hoje [a esta sinagoga] pretende constituir um contributo decisivo para a consolidação dos laços que unem as nossas comunidades. […] Dentre as múltiplas riquezas da declaração «Nostra Aetate», do II Concílio do Vaticano, […] a primeira é a de que a Igreja de Cristo descobre os seus laços com o judaísmo sondando o seu próprio mistério («Nostra Aetate», 4). A religião judaica não nos é extrínseca, mas, de certo modo, intrínseca. Temos com ela um relacionamento que não temos com nenhuma outra religião. Sois os nossos irmãos preferidos e até, podemos dizê-lo, os nossos irmãos mais velhos. […]

O caminho que começamos a trilhar está ainda no início; será preciso ainda muito tempo […] para que todas as formas de preconceito, mesmo que inconsciente, sejam suprimidas e, assim, […] possamos mostrar o verdadeiro rosto do judaísmo, bem como o do cristianismo. […] Desde o princípio que não é segredo para ninguém que a nossa divergência fundamental é a nossa adesão, como cristãos, à pessoa e ao ensino de Jesus de Nazaré, filho do vosso povo, do qual saiu igualmente a Virgem Maria, os Apóstolos, alicerces e colunas da Igreja (cf Gl 2,9), e a maioria dos membros das primeiras comunidades cristãs. […]

Outro tanto se diga das vias abertas à nossa colaboração, que, à luz da herança comum saída da Lei e dos Profetas, são diversas e importantes […]: acima de tudo a colaboração em favor do homem […], da sua dignidade, da sua liberdade, dos seus direitos, numa sociedade […] onde reine a justiça e […] prevaleça a paz, essa shalom desejada pelos legisladores, pelos profetas e pelos sábios de Israel. […]

Que desta visita, da concórdia e da serenidade que já conseguimos, nasça uma fonte fresca e benfazeja que nos ajude a sarar as feridas desta nossa cidade de Roma, como o rio que Ezequiel viu sair da porta leste do Templo de Jerusalém (Ez 47,1ss). Assim, conservar-nos-emos, de parte a parte, fiéis aos nossos compromissos mais sagrados, mas também a tudo o que nos une e aproxima mais profundamente: a fé em um só Deus, que ama o estrangeiro e faz justiça ao órfão e à viúva, ensinando-nos a amá-los e a socorrê-los (Dt 10,18; Lv 19,18.34). Foi precisamente do Senhor da Tora, aqui venerado, que os cristãos aprenderam essa vontade, a de Jesus, que levou às últimas consequências o amor por ela exigido.

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:

Pela evangelização: Pelos sacerdotes, para que, com a sobriedade e humildade da sua vida, se empenhem numa solidariedade ativa para com os mais pobres.

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