«Não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens» – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 02 de setembro de 2017 – 22º Domingo do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

 

Evangelho segundo S. Mateus 16,21-27:

Naquele tempo, Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!».
Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens».
Jesus disse então aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras».

 

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 96

«Não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens»

 

Quando o Senhor impõe ao homem que quer segui-Lo que renuncie a si mesmo, achamos que os seus mandamentos são difíceis e duros de ouvir. Mas, se aquele que ordena nos ajuda a cumprir o que ordena, então esses mandamentos deixam de ser difíceis e penosos. […] É igualmente verdadeira aquela outra palavra saída da boca do Senhor: «O meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11,30). Com efeito, o amor suaviza o que os preceitos podem ter de penoso. Conhecemos todas as maravilhas que o amor pode realizar. […] Que dificuldades não enfrentaram os homens, que condições de vida indignas e intoleráveis não suportaram para atingirem o objeto do seu amor! […] Porque nos admiramos se aquele que ama Cristo e quer segui-Lo renuncia a si mesmo para O amar? Porque, se o homem se perde amando-se a si mesmo, deverá sem dúvida alguma encontrar-se renunciando a si mesmo.

Que homem se recusaria a seguir Cristo até à morada da felicidade perfeita, da paz suprema e da tranquilidade eterna? É bom segui-Lo até aí; mas é preciso conhecer o caminho para lá chegar. […] O caminho parece-te cheio de asperezas, repugna-te, não queres seguir a Cristo. Vai atrás dele! O caminho que os homens traçaram é pedregoso, mas foi aplanado quando Cristo o percorreu ao voltar ao Céu. Que homem se recusaria, pois, a avançar em direção à glória?

Todos gostamos de nos elevar até à glória, mas temos de o fazer pela escada da humildade. Porque levantas o pé acima da tua própria altura? Quererás cair em vez de subir? Começa pelo primeiro degrau: já começaste a subir. Os dois discípulos que diziam: «Senhor, permite-nos que, no teu Reino, nos sentemos, um à tua direita e outro à tua esquerda» não deram atenção à escada da humildade. Visavam o cume, mas não viam os degraus. Mas o Senhor mostrou-lhos. Na verdade, o que foi que Ele respondeu? «Podeis beber do cálice que Eu vou beber? (Mc 10,37-38) Vós que desejais atingir o cume das honras, podeis beber o cálice da humildade?» Foi por isso que Ele não Se limitou a dizer, de uma maneira genérica: «Renuncie a si mesmo e siga-Me», mas acrescentou: «Tome a sua cruz e siga-Me».

 

Neste mês de setembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelas nossas paróquias, para que, animadas pelo espírito missionário, sejam lugares de comunicação da fé e testemunho de caridade.

 

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