“A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68) – http://migre.me/88n7a
Dia 19 de março de 2012 – Segunda-feira da 4ª Semana da Quaresma
S. José, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal – solenidade
Na Diocese de Blumenau, 1º ano de Triênio Missionário – Ano da Família
Evangelho segundo S. Mateus 1,16.18-21.24a:
Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Enquanto ia pensando nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Claude la Colombière (1641-1682), jesuíta
1º Panegírico de São José
«Não temas receber Maria, tua esposa»
Sabemos muito pouco da vida de S. José. O Evangelho não relata mais do que dois ou três fatos; e um autor antigo observou que não se encontra nele nenhuma palavra sua. Talvez que […] o Espírito Santo quisesse com isso assinalar o silêncio e a humildade de São José, o seu amor pela solidão e a vida escondida. Seja como for, perdemos muito com isso. Se o Senhor tivesse permitido que soubéssemos detalhes da vida deste grande santo, com certeza que se teriam encontrado belos exemplos, belas regras, sobretudo para quem vive no estado de casado. […]
Toda a vida de São José se pode dividir em duas partes: a primeira é a que precedeu o seu casamento; a segunda é a que se lhe segue. Não sabemos absolutamente nada da primeira e da segunda sabemos muito pouco. Afirmo no entanto que ambas foram muito santas: a primeira porque foi coroada por casamento tão vantajoso; a segunda foi ainda mais santa porque toda ela se passou neste casamento. […]
Que proveito deve São José ter tirado dos muitos anos de diálogo que manteve quase continuamente com a Santa Virgem! […] Não tenho qualquer dúvida de que o próprio silêncio de Maria foi extremamente edificante e de que só olhar para ela era suficiente para ele se sentir levado a amar Deus e a desprezar tudo o resto. Mas quais não seriam os discursos de uma alma onde o Santo Espírito habitava, onde Deus tinha derramado uma plenitude de graças, que Lhe tinha mais amor que todos os serafins juntos! Que fogo não sairia desta boca quando ela se abria para exprimir os sentimentos do seu coração! Que frialdades, que gelos este fogo não teria dissipado! E que efeito não teria ele tido em José, que já tinha uma tão grande disposição a ser inflamado! […] Este grande fogo, capaz de abrasar toda a terra, teve só o coração de José para acalorar e consumir durante muitos anos. […] Se Ela acreditou que o coração de São José era uma parte do seu, que cuidados não terá tido em o inflamar do amor de Deus!
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de março, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Mulheres e desenvolvimento
Para que o contributo dado pelas mulheres ao desenvolvimento da sociedade seja adequadamente reconhecido em todo o mundo.
(Leia a Carta Apostólica do Beato João Paulo II sobre a Dignidade da Mulher: http://migre.me/83GGm)
Missionária – Cristãos perseguidos
Para que o Espírito conceda perseverança a quantos, particularmente na Ásia, são discriminados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo.