"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5
Dia 15 de maio de 2013 – Quarta-feira da 7ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 17,11b-19:
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e orou deste modo: Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste, para serem um só, como Nós somos!
Enquanto estava com eles, Eu guardava-os em ti, em ti que a mim te deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o homem da perdição, cumprindo-se desse modo a Escritura.
Mas agora vou para ti e, ainda no mundo, digo isto para que eles tenham em si a plenitude da minha alegria.
Entreguei-lhes a tua palavra, e o mundo odiou-os, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo.
Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno.
De fato, eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo.
Faz que eles sejam teus inteiramente, por meio da Verdade; a Verdade é a tua palavra.
Assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo,
e por eles totalmente me entrego, para que também eles fiquem a ser teus inteiramente, por meio da Verdade.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Carta a Diogneto (c. 200)
§§ 5-6
«Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno.»
Os cristãos não se distinguem dos outros homens, nem pela sua terra, nem pela sua língua, nem pelos seus costumes. Com efeito, não moram em cidades próprias, nem falam uma língua estranha, nem têm um modo especial de viver. A sua doutrina não foi inventada por eles graças ao talento e à especulação de homens curiosos, nem professam, como outros, ensinamentos humanos. Pelo contrário, vivendo em cidades gregas ou bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes dos lugares quanto ao vestuário, à alimentação e aos costumes, testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal.
Vivem na sua pátria, mas como forasteiros; participam de tudo como cidadãos, mas tudo suportam como estrangeiros. Qualquer terra estrangeira é para eles uma pátria, e qualquer pátria uma terra estrangeira. […] Vivem na carne, mas não segundo a carne (cf 2Co 10,3; Rm 8,12-13); moram na terra, mas têm a sua cidadania no céu (cf Fil 3,20; Hb 11,16); obedecem às leis estabelecidas, mas a sua vida está muito para além das leis. Amam a todos, e são por todos perseguidos; são mal conhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos, e desse modo recebem a vida; são pobres, mas enriquecem a muitos; carecem de tudo, mas de tudo têm abundância; são desprezados, e neste desprezo são glorificados; são amaldiçoados, e nessa maldição são justificados; quando são injuriados, abençoam; quando são maltratados, respeitam os outros. […] Em suma, assim como a alma está no corpo, assim estão os cristãos no mundo.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.