Dia 05 de maio de 2018 – Sábado da 5ª semana da Páscoa
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. João 15,18-21:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro Me odiou a Mim.
Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas porque não sois do mundo, pois a minha escolha vos separou do mundo, é por isso que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos das palavras que Eu vos disse: ‘O servo não é mais do que o seu senhor’.
Se Me perseguiram a Mim, também vos perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem Aquele que Me enviou».
Comentário do dia
Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria, doutor da Igreja
Sobre a Encarnação do Verbo, 27-29; PG 25,143; SC 199.
«Não sois do mundo, pois a minha escolha vos separou do mundo»
A morte, uma vez vencida pelo Salvador e pregada na cruz como que num pelourinho, será pisada por todos os que caminham em Cristo. Prestando homenagem a Cristo, estes zombam da morte, não lhe dão importância e repetem o que foi escrito sobre ela: «Morte, onde está a tua vitória? Inferno, onde está o teu ferrão?» (1Cor 15,55; Os 13,14). […] Será fraca demonstração da vitória obtida pelo Salvador sobre ela que os cristãos, crianças e jovens, desprezem a vida presente e prefiram morrer a renegar a sua fé? O homem teme naturalmente a morte e a dissolução do seu corpo; mas, coisa extraordinária, aquele que se revestiu da fé na cruz despreza este sentimento natural e, por Cristo, já não teme a morte. […]
Se a morte, outrora tão forte e por isso mesmo tão temível, é desprezada após a vinda do Salvador, após a sua morte corporal e a sua ressurreição, é evidente que foi por Cristo na cruz que ela foi aniquilada e vencida. Quando, no final da noite, o Sol aparece e ilumina toda a superfície da Terra, não há qualquer dúvida de que o sol que difunde a sua luz por toda a parte é o mesmo que afugentou as trevas e tudo iluminou. Assim, […] é evidente que o Salvador manifestado no seu corpo é precisamente Aquele que destruiu a morte e que todos os dias demonstra a sua vitória sobre ela nos seus discípulos. […] Quando vemos homens, mulheres e crianças correrem a lançar-se para a morte pela sua fé em Cristo, quem seria tão tolo, quem seria tão incrédulo, quem seria tão cego que não compreendesse e pensasse que é Cristo, a quem esses homens prestam homenagem, que dá a cada um a vitória sobre a morte, ao destruir o poder desta em todos os que têm fé n’Ele e ostentam o sinal da sua cruz?
Neste mês de maio, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção::
Pela evangelização: A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.