«Não há maior amor» – Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade

3ª-feira da 31ª Semana Do Tempo Comum
5 de Novembro de 2019
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.
Cor: Verde

Evangelho – Lc 14,15-24
Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas
a virem aqui,.para que minha casa fique cheia.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14,15-24:
Naquele tempo:
15 Um homem que estava à mesa,
disse a Jesus:
‘Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!’
16 Jesus respondeu:
‘Um homem deu um grande banquete
e convidou muitas pessoas.
17 Na hora do banquete, mandou seu empregado
dizer aos convidados:
‘Vinde, pois tudo está pronto’.
18 Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas.
O primeiro disse:
‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo.
Peço-te que aceites minhas desculpas’.
19 Um outro disse:
‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las.
Peço-te que aceites minhas desculpas’.
20 Um terceiro disse:
‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
21 O empregado voltou e contou tudo ao patrão.
Então o dono da casa ficou muito zangado
e disse ao empregado:
‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade.
Traze para cá os pobres,
os aleijados, os cegos e os coxos’.
22 O empregado disse:
‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito,
e ainda há lugar’.
23 O patrão disse ao empregado:
‘Sai pelas estradas e atalhos,
e obriga as pessoas a virem aqui,
para que minha casa fique cheia.
24 Pois eu vos digo:
nenhum daqueles que foram convidados
provará do meu banquete.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia

Santa Teresa de Calcutá (1910-1997)
fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade

«Não há maior amor»

«Vai depressa pelas praças e ruas da cidade e traz para aqui os pobres»

O pobre não tem fome apenas de pão; também tem uma terrível fome de dignidade humana. Nós temos necessidade de amor e de existir para alguém. Por isso, cometemos um erro sempre que empurramos as pessoas para baixo. Não só recusamos aos pobres um pedaço de pão, como além disso, ao considerá-los como nada, abandonando-os na rua, lhes recusamos essa dignidade que é sua, de pleno direito, enquanto filhos de Deus. Hoje em dia, o mundo não tem fome só de pão, mas também de amor; tem fome de ser desejado, de ser amado. As pessoas têm fome de sentir a presença de Cristo. Em muitos países, há de tudo em abundância, exceto essa presença, essa benevolência.

Há pobres em todos os países. Há continentes em que a pobreza é mais espiritual que material: é uma pobreza feita de solidão, de desalento, de ausência de sentido. Mas também nas ruas da Europa e da América vi pessoas na maior miséria, a dormir em caixas de papelão, vestidas de trapos. Tanto Paris como Roma e Londres conhecem essa forma de pobreza. É tão simples falar sobre os pobres que estão longe ou preocuparmo-nos com eles. É mais difícil, e quiçá um desafio maior, prestar atenção e preocuparmo-nos com o pobre que vive a dois passos da nossa casa.

O arroz e o pão que dou ao esfomeado que encontro na rua acalmar-lhe-ão a fome. Mas é muito difícil saciar a fome daquele que vive na exclusão, na falta de amor e cheio de medo. Vós, que viveis no Ocidente, muito mais que a pobreza material, conheceis a pobreza espiritual e é por isso que os vossos pobres estão entre os mais pobres. Entre os ricos, há muitas vezes pessoas espiritualmente muito pobres. A meu ver, é fácil alimentar quem tem fome ou dar dormida a um sem-abrigo. Mas consolar, apagar a amargura, a cólera e o isolamento que resultam da indigência espiritual, isso exige muito mais tempo.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de novembro rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que no Próximo Oriente, no qual diversas tradições religiosas partilham o mesmo espaço de vida, nasça um espírito de diálogo, de encontro e de reconciliação.

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