«Não está escrito na vossa Lei: “Eu disse: vós sois deuses”?» – São João Paulo II (1920-2005), papa

Dia 27 de março de 2015 – Sexta-feira da 5ª semana da Quaresma

Diocese de Blumenau celebra 15º aniversário de sua criação– Ano da Missão Diocesana

 

Evangelho segundo S. João 10,31-42:

Naquele tempo, os judeus agarraram em pedras para apedrejarem Jesus.
Então Jesus disse-lhes: «Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?
Responderam os judeus: «Não é por qualquer boa obra que Te queremos apedrejar: é por blasfêmia, porque Tu, sendo homem, Te fazes Deus».
Disse-lhes Jesus: «Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
Se a Lei chama ‘deuses’ a quem a palavra de Deus se dirigia, e a Escritura não pode abolir-se
de Mim, que o Pai consagrou e enviou ao mundo, vós dizeis: ‘Estás blasfemando’, por Eu ter dito: ‘Sou Filho de Deus’!»
Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis.
Mas se as faço, embora não acrediteis em Mim, acreditai nas minhas obras, para reconhecerdes e saberdes que o Pai está em Mim e Eu estou no Pai».
De novo procuraram prendê-l’O, mas Ele escapou-Se das suas mãos.
Jesus retirou-Se novamente para além do Jordão, para o local onde anteriormente João tinha estado a batizar e lá permaneceu.
Muitos foram ter com Ele e diziam: «É certo que João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse deste homem era verdade».
E muitos ali acreditaram em Jesus.

 

Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Audiência Geral 6/12/78

«Não está escrito na vossa Lei: “Eu disse: vós sois deuses”?»

 Deus disse: «Façamos o homem à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). Como se o Criador entrasse em Si mesmo; como se, criando, não só chamasse do nada à existência com a palavra «Faça-se», mas como se, de modo particular, tirasse o homem do mistério do seu próprio ser. Isto é compreensível, porque não se trata somente do ser, mas da imagem. A imagem deve «espelhar», deve, em certo modo, quase reproduzir a «substância» do seu protótipo. O Criador diz, além disso: «à nossa semelhança». É óbvio que esta semelhança não deve ser entendida como um «retrato», mas como um ser vivo, que viva uma vida semelhante à de Deus.

Definindo o homem como «imagem de Deus», o texto evidencia aquilo que faz com que o homem seja homem; aquilo que faz com que ele seja um ser distinto de todas as outras criaturas do mundo visível.

São conhecidas as numerosas tentativas que a ciência fez – e continua a fazer – nos vários campos, para demonstrar os laços do homem com o mundo natural e a sua dependência deste, com o fim de o inserir na história da evolução das diversas espécies.

Se bem que respeitemos tais investigações, não podemos limitar-nos a elas. Se analisarmos o homem no mais profundo do seu ser, veremos que ele mais se diferencia do mundo da natureza do que a ele se assemelha. Neste sentido procedem também a antropologia e a filosofia, quando procuram analisar e compreender a inteligência, a liberdade, a consciência e a espiritualidade do homem. O livro do Génesis parece antecipar-se a todas estas experiências da ciência: falando do homem como «imagem de Deus», dá a entender que a resposta ao mistério da sua humanidade não se encontra no caminho da semelhança com o mundo da natureza. O homem parece-se mais com Deus do que com a natureza. Neste sentido diz o Salmo 62, 6: «Vós sois deuses», palavras que Jesus depois retomará (Cf Jo 10, 34).

Neste mês de março, as intenções do Papa são as seguintes:

Universal: Cientistas ao serviço do bem

Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana.

 

Pela Evangelização: Contributo da mulher na Igreja

Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja.

 

 

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