«Não é um Deus de mortos, mas de vivos» – Concílio Vaticano II Gaudium et Spes – Constituição sobre a Igreja no mundo atual, § 18

Sábado da 33ª Semana Do Tempo Comum
23 de Novembro de 2019

Ofício do dia de semana e Missa à escolha ou Verm. S. Clemente* I, PpMt, MFac. Ofício e Missa da memória ou Br. S. Columbano Ab, MFac. Ofício e Missa da memória ou Br. Nossa Senhora no Sábado, MFac. Ofício e Missa da memória de Nossa Senhora.

Cor: Verde

Evangelho – Lc 20,27-40

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 20,27-40:

Naquele tempo:
27 Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus,
que negam a ressurreição,
28 e lhe perguntaram:
‘Mestre, Moisés deixou-nos escrito:
se alguém tiver um irmão casado
e este morrer sem filhos,
deve casar-se com a viúva
a fim de garantir a descendência para o seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos.
O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos.
30 Também o segundo
31 e o terceiro se casaram com a viúva.
E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, ela será esposa de quem?
Todos os sete estiveram casados com ela.’
34 Jesus respondeu aos saduceus:
‘Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se,
35 mas os que forem julgados dignos
da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura,
nem eles se casam nem elas se dão em casamento;
36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos,
serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37 Que os mortos ressuscitam,
Moisés também o indicou na passagem da sarça,
quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’.
38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos,
pois todos vivem para ele.’
39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus:
‘Mestre, tu falaste muito bem.’
40 E ninguém mais tinha coragem
de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Concílio Vaticano II
Gaudium et Spes – Constituição sobre a Igreja no mundo atual, § 18

«Não é um Deus de mortos, mas de vivos»

 

É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não são só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, é também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. Mas a intuição do próprio coração fá-lo acertar, quando o leva a aborrecer e a recusar a ruína total e o desaparecimento definitivo da sua pessoa. O germe de eternidade que nele existe, irredutível à pura matéria, insurge-se contra a morte. Todas as tentativas da técnica, por muito úteis que sejam, não conseguem acalmar a ansiedade do homem: o prolongamento da longevidade biológica não pode satisfazer aquele desejo duma vida ulterior invencivelmente radicado no seu coração.

Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena. A fé cristã ensina que a própria morte corporal, de que o homem seria isento se não tivesse pecado, acabará por ser vencida, quando o homem for pelo omnipotente e misericordioso Salvador restituído à salvação que por sua culpa perdeu. Com efeito, Deus chamou e chama o homem a unir-se a Ele com todo o seu ser na perpétua comunhão da incorruptível vida divina. Esta vitória, alcançou-a Cristo ressuscitado, libertando o homem da morte com a própria morte. Portanto, a fé, que se apresenta à reflexão do homem apoiada em sólidos argumentos, dá uma resposta à sua ansiedade acerca do seu destino futuro; ao mesmo tempo, oferece a possibilidade de comunicar em Cristo com os irmãos queridos que a morte já levou, na esperança de que eles tenham alcançado a verdadeira vida junto de Deus.

 

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de novembro rezemos na seguinte intenção:

Universal: Para que no Próximo Oriente, no qual diversas tradições religiosas partilham o mesmo espaço de vida, nasça um espírito de diálogo, de encontro e de reconciliação.

 

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