«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu» (Mt 10, 32-33). http://migre.me/a9k3w
Dia 03 de agosto de 2012 – Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58:
Naquele tempo, Jesus foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que todos se enchiam de assombro e diziam: «De onde lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isto?»
E estavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria e em sua casa.»
E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
II homília sobre as palavras do Evangelho: «O anjo Gabriel foi enviado», § 16
«Não é Ele o filho do carpinteiro?»
Irmãos lembrai-vos do patriarca José […], de quem José, o esposo de Maria, herdou não apenas o nome mas também a castidade, a inocência e as graças. […] O primeiro recebeu do céu a interpretação dos sonhos (Gn 40;41); o segundo não só teve conhecimento dos segredos do céu, como teve a honra de neles participar. O primeiro providenciou o sustento a todo um povo, fornecendo-lhe trigo em abundância (Gn 41,55); o segundo foi estabelecido como guardião do pão vivo que veio para dar pessoalmente a vida ao mundo inteiro (Jo 6,51). Não há dúvida de que José, que foi noivo da mãe do Salvador, foi um homem bom e fiel, ou antes, o «servo bom e fiel» (Mt 25,21) que o Senhor colocou à frente da Sua família para ser a consolação de Sua mãe, o pai nutrício da Sua humanidade, o colaborador fiel no Seu desígnio para o mundo.
E era da casa de Davi […], descendente da estirpe real, nobre por nascimento, mas ainda mais nobre de coração. Sim, era verdadeiramente filho de David, não apenas pelo sangue, mas pela sua fé, pela sua santidade, pelo seu fervor no serviço de Deus. Em José o Senhor encontrou verdadeiramente, como em Davi, «um homem segundo o seu coração» (1Sm 13,14) a quem pôde confiar, com toda a segurança, o maior segredo do Seu coração. Ele revelou-lhe «a sabedoria que instrui no segredo» (Sl 50, 8), deu-lhe a conhecer uma maravilha que nenhum dos príncipes desta terra conheceu; concedeu-lhe, enfim, ver o que «muitos profetas e reis quiseram ver […] e não viram», escutar o que muitos queriam «ouvir […] e não ouviram!» (Lc 10,24). E não apenas vê-lo e ouvi-lo, mas também levá-lo nos braços, conduzi-lo pela mão, apertá-lo ao coração, abraçá-lo, alimentá-lo e cuidar d'Ele.
Intenções do Apostolado da Oração
Geral – Respeito pelos presos
Para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.
Missionária – Jovens, testemunhas de Cristo
Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra.