“Não é Ele o filho do carpinteiro?» – Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa

 

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 30 de julho de 2010

Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: São Pedro Crisólogo (380+450) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=30&Mes=7

Livro de Jeremias 26,1-9:

No começo do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, a palavra do Senhor foi dirigida a Jeremias, nestes termos:
«Isto diz o Senhor: ‘Põe-te no átrio do templo e fala ali a todos os habitantes de Judá que vêm prostrar-se no templo do Senhor, e anuncia-lhes todas as palavras que te mandei anunciar, sem omitir nenhuma.
Talvez te ouçam e se convertam cada um do seu mau caminho. Arrepender-me-ei então do castigo que, por causa das suas más obras, tinha determinado dar-lhes.’
Dir-lhes-ás: ‘Isto diz o Senhor: Se não me ouvirdes, se não obedecerdes à lei que vos impus,
ouvindo as palavras dos profetas, meus servos, que continuamente vos enviei, e a quem não tendes ouvido,
farei a esta casa o que fiz a Silo e farei desta cidade um objeto de maldição para todos os povos da terra.’»
Os sacerdotes, os profetas e todo o povo ouviram Jeremias pronunciar estas palavras no templo.
Porém, mal Jeremias acabara de repetir o que o Senhor lhe ordenara dizer ao povo, os sacerdotes, os profetas e a multidão lançaram-se sobre ele, exclamando: «À morte!
Porque profetizas, em nome do Senhor, este oráculo: ‘Acontecerá a este templo o mesmo que sucedeu a Silo e esta cidade será transformada em deserto, sem habitantes?’» Juntou-se toda a multidão contra Jeremias no templo do Senhor.

Livro de Salmos 69,5.8-10.14:

São mais que os cabelos da minha cabeça aqueles que injustamente me odeiam; são mais fortes que os meus ossos os inimigos que me caluniam: o que não roubei terei de o restituir?
Por causa de ti, tenho sofrido insultos, o meu rosto cobriu-se de vergonha.
Tornei-me um estranho para os meus irmãos, um desconhecido para os filhos de minha mãe.
O zelo da tua casa me consome; os insultos dos que te ultrajam caíram sobre mim.
Mas eu dirijo a ti a minha oração, ó Senhor, no tempo favorável; ó Deus, responde-me, pelo teu grande amor, como certeza da minha salvação.

Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58:

Tendo chegado à sua terra, ensinava os habitantes na sinagoga deles, de modo que todos se enchiam de assombro e diziam: «De onde lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isto?»
E estavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria e em sua casa.»
E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa
Diário da alma, 1901-1903 (trad. a partir de Cerf 1964, p. 240)

«De onde Lhe vem esta sabedoria […]? Não é Ele o filho do carpinteiro?»

De cada vez que penso no grande mistério da vida oculta e humilde de Jesus durante os Seus primeiros trinta anos, o meu espírito fica ainda mais confundido e faltam-me as palavras. Ah! É tão evidente: face a uma lição tão luminosa como esta, não só os julgamentos do mundo, mas também os juízos e a maneira de pensar de muitos eclesiásticos parecem completamente falsos e se encontram no extremo oposto.

Da minha parte confesso que ainda não cheguei a fazer uma ideia disto. Da maneira como me conheço, parece-me que não tenho senão a aparência de humildade, mas que do seu verdadeiro espírito, desse «desejo de passar despercebido» que Jesus Cristo de Nazaré tinha, não conheço senão o nome. E dizer que Jesus passou trinta anos de vida oculta e que era Deus e era o resplendor da glória e a imagem fiel da substância do Pai (cf. Heb 1,3), e que veio para salvar o mundo, e fez tudo isso apenas para nos ensinar como é necessária a humildade e como é indispensável praticá-la! E eu, que sou tão grande pecador e tão miserável, não penso senão em me comprazer a mim próprio, em me comprazer nos sucessos que me valem um pouco de honra terrena; nem sequer posso conceber o pensamento mais santo sem que nele se imiscua a preocupação com a minha reputação face aos outros. […] No fim de contas, só com grande esforço me consigo acostumar à ideia do verdadeiro apagamento pessoal, tal como Jesus Cristo o praticou e tal como mo ensina.

 

 

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