«Não é Ele o carpinteiro?» – São João Paulo II (1920-2005), papa

Dia 04 de fevereiro de 2015 – Quarta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Marcos 6,1-6:

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos seguiam-n’O.
Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?» E isto parecia-lhes escandaloso.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.»
E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.

Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Laborem exercens», § 26

«Não é Ele o carpinteiro?»

Esta verdade, segundo a qual o homem mediante o trabalho participa na obra do próprio Deus, seu Criador, foi particularmente posta em relevo por Jesus Cristo, aquele Jesus com Quem muitos dos seus primeiros ouvintes em Nazaré «ficavam admirados e exclamavam: “Donde lhe veio tudo isso? E que sabedoria é essa que lhe foi dada? […] Porventura não é este o carpinteiro?”» (Mc 6,2-3)

Com efeito, Jesus não só proclamava, mas sobretudo punha em prática com as obras o Evangelho que lhe tinha sido confiado, a palavra da Sabedoria eterna. Por esta razão, tratava-se verdadeiramente do «evangelho do trabalho», pois Aquele que o proclamava era Ele próprio homem do trabalho, do trabalho artesanal como José de Nazaré. E, ainda que não encontremos nas suas palavras o preceito especial de trabalhar — antes encontramos, uma vez, a proibição de se preocupar de uma maneira excessiva com o trabalho e com os meios para viver (Mt 6, 25-34) — contudo, ao mesmo tempo, a eloquência da vida de Cristo é inequívoca: Ele pertence ao mundo do trabalho e tem apreço e respeito pelo trabalho humano; pode-se mesmo dizer mais: Ele encara com amor este trabalho, bem como as suas diversas expressões, vendo em cada uma delas uma linha particular da semelhança do homem com Deus, Criador e Pai.

Pois não foi Ele que disse: «Meu Pai é o agricultor» (Jo 15,1) […]? O próprio Jesus, nas suas parábolas sobre o Reino de Deus, refere-Se constantemente ao trabalho humano: ao trabalho do pastor, do agricultor, do médico, do semeador, do amo, do servo, do feitor, do pescador, do comerciante e do operário; fala também das diversas actividades das mulheres; e apresenta o apostolado sob a imagem do trabalho braçal dos ceifeiros ou dos pescadores. […] [É este] o grande, se bem que discreto, evangelho do trabalho que encontramos na vida de Cristo, nas suas parábolas e em «tudo quanto Jesus foi fazendo e ensinando» (At 1,1)
Neste mês de fevereiro, com o Papa e o povo de Deus, rezemos nas seguintes intenções:

Universal: Dignidade dos reclusos
Para que os reclusos, especialmente os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir a sua vida com dignidade.

Pela Evangelização: Casais separados
Para que os casais que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.

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