Dia 05 de dezembro de 2017 – Terça-feira da 1a semana do Advento
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Lucas 10,21-24:
Naquele tempo, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isto foi do teu agrado.
Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar».
Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que veem o que vedes,
porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».
Comentário do dia
Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
2.º Sermão para o Advento
«Muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes»
Vem, ó Senhor, «salva-me e eu serei salvo»! (Jr 17,14) Vem, «mostra-nos a tua face, e seremos salvos» (Sl 79,4). Foi por Ti que esperámos; «sê a nossa salvação no tempo da tribulação» (Is 33,2). Os profetas e os justos iam ao encontro de Cristo com tal desejo, tal entusiasmo de amor, que quereriam, se fosse possível, ver com os olhos aquilo que já viam em espírito. Por isso, o Senhor dizia aos seus discípulos: «Felizes os olhos que veem o que vedes, porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram». Abraão, nosso pai, também «exultou perante a ideia de ver o dia» de Cristo; «ele viu-o, mas na mansão dos mortos, «e rejubilou por isso» (Jo 8,56).
Temos muitos motivos para corar, por causa da frieza e da dureza do nosso amor, se não esperamos com alegria espiritual o aniversário do nascimento de Cristo, que nos foi prometido para breve, se o Senhor quiser. De fato, a Escritura parece exigir que a nossa alegria seja de tal forma grande, que o nosso espírito, elevando-se acima de si mesmo, arda de desejo de se lançar ao encontro de Cristo que vem; e que, adiantando-se pelo desejo, sem suportar qualquer atraso, se esforce por ver já o que está para vir.
Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos idosos, para que, sustentados pelas famílias e pelas comunidades cristãs, colaborem com a sua sabedoria e experiência na transmissão da fé e na educação das novas gerações.