«Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes» – Papa Francisco

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Veja a Palavra de vida de dezembro: “O Senhor vos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros e para com todos” (1Ts 3,12)  É de boa ajuda o comentário, no link: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6506&cod_002=5

Dia 03 de dezembro de 2013 – Terça-feira da 1a semana do Advento

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças

Evangelho segundo S. Lucas 10,21-24:

Naquele tempo, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelá-lo.»
Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver.
Porque digo-vos muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!»

Comentário do dia
 Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / La Lumière de la foi», §15 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)

«Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes»

A plenitude da fé cristã: «Abraão (…) exultou pensando em ver o meu dia; viu-o e ficou feliz» (Jo 8,56). De acordo com estas palavras de Jesus, a fé de Abraão estava orientada para Ele, era de certo modo uma visão antecipada do seu mistério. Assim o entende Santo Agostinho, quando afirma que os Patriarcas se salvaram pela fé; não era a fé em Cristo já chegado, mas a fé em Cristo que havia de vir, uma fé que tendia para o evento futuro de Jesus.

A fé cristã está centrada em Cristo; é confissão de que Jesus é o Senhor e que Deus O ressuscitou de entre os mortos (Rm 10,9). Todas as linhas do Antigo Testamento se concentram em Cristo: Ele torna-Se o «sim» definitivo a todas as promessas, fundamento último do nosso «Amém» a Deus (2Cor 1,20). A história de Jesus é a manifestação plena da fidelidade Dus. Se Israel recordava os grandes atos de amor de Deus, que formavam o centro da sua confissão e abriam o horizonte da sua fé, agora a vida de Jesus aparece como o lugar da intervenção definitiva de Deus, a suprema manifestação do seu amor por nós.

A palavra que Deus nos dirige em Jesus já não é uma entre muitas outras, mas a sua Palavra eterna (Hb 1,1-2). Não há nenhuma garantia maior que Deus possa dar para nos certificar do seu amor, como nos lembra São Paulo (Rm 8,31-39). Portanto, a fé cristã é fé no Amor pleno, no seu poder eficaz, na sua capacidade de transformar o mundo e iluminar o tempo. «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1Jo 4,16). A fé identifica, no amor de Deus manifestado em Jesus, o fundamento sobre o qual assenta a realidade e o seu destino.

Como Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral: Para que as crianças vítimas do abandono e de toda forma de violência possam encontrar o amor e o amparo que necessitam.
Missionária: Para que os cristãos, iluminados pela luz do Verbo encarnado, preparem a humanidade para o advento do Salvador.

 

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