«Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver e não viram» – São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja

"Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,19-20) http://migre.me/kcjIW

Dia 15 de julho de 2014 – Quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças

Evangelho segundo S. Mateus 13,10-17:

Naquele tempo, aproximando-se de Jesus, os discípulos disseram-Lhe: «Porque lhes falas em parábolas?»
Respondendo, disse-lhes: «A vós é dado conhecer os mistérios do Reino do Céu, mas a eles não lhes é dado.
Pois, àquele que tem, ser-lhe-á dado e terá em abundância; mas àquele que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado.
É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem, sem ver, e ouvem, sem ouvir nem compreender.
Cumpre-se neles a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Porque o coração deste povo tornou se-duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para Eu os curar.
Quanto a vós, ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram vendo ver, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram.»

Comentário do dia
 São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, nº 2, 4ss

«Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver e não viram»

Mesmo antes da vinda do Salvador, os santos não ignoravam que Deus tinha desígnios de paz para o gênero humano. Pois «o Senhor Deus nada faz sem revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas» (Am 3,7) No entanto, esse desígnio continuava oculto a muitos […]; mas aqueles que pressentiam a redenção de Israel (Is 14,1) anunciavam que Cristo viria na carne e, com Ele, a paz […]: «Ele próprio será a paz» (Mq 5,4). […]

Contudo, enquanto eles prediziam a paz e o Autor da paz demorava a chegar, a fé do povo vacilava, pois não havia ninguém para o resgatar e salvar (Si 36,15). Queixavam-se desse atraso; tantas vezes prometido «pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos» (Lc 1,70), o Príncipe da paz (Is 9,5) parecia nunca mais vir. […] Era como se alguém de entre a multidão respondesse aos profetas: «Durante quanto mais tempo nos mantereis em suspenso? Há já tanto tempo que anunciais a paz e ela não chega. Prometeis maravilhas e só aparecem problemas. E essa promessa foi-nos de novo feita, “muitas vezes e de muitos modos” (Hb 1,1), os anjos anunciaram-na aos nossos pais e os nossos pais falaram-nos dela: “Paz, paz: mas não há paz” (Jr 6,14). […] Que Deus prove que os seus mensageiros são dignos de fé, se é que são seus mensageiros! Que venha Ele próprio!» […]

Daí vêm as suas promessas doces e cheias de consolo: «Eis que vem o Senhor» (Is 33,12), Ele não mentirá; se tardar, esperai ainda, porque com toda a certeza não falhará (cf Hb 2,3). Ou ainda: o seu tempo está próximo; os seus dias não tardarão. E enfim, na boca daquele que foi prometido vêm estas palavras : «Vou fazer com que a paz corra para Jerusalém como um rio, e a riqueza das nações como uma torrente transbordante» (Is 66,12).

Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:

Universal – Desporto e humanização
Para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano.

Pela Evangelização – Missionários leigos
Para que o Espírito Santo sustenha o serviço dos leigos que anunciam o Evangelho nos países mais pobres.

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