Dia 30 de abril de 2018 – Segunda-feira da 5ª semana da Páscoa
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. João 14,21-26:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu o amarei e me manifestarei a ele».
Disse-Lhe Judas, não o Iscariotes: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo?»
Respondeu-lhe Jesus: «Quem Me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada.
Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco.
Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse».
Comentário do dia
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia «Cristo presente nos cristãos», de «Cristo que Passa», §§ 102-103
«Meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada»
Cristo permanece na sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação, em toda a sua atividade. De modo especial, Cristo continua presente entre nós nessa entrega diária que é a Sagrada Eucaristia. Por isso, a missa é o centro e a raiz da vida cristã. Em todas as missas está sempre presente o Cristo total, cabeça e corpo. «Por Cristo, com Cristo e em Cristo». Porque Cristo é o caminho, o mediador. Nele, encontramos tudo; fora dele, a nossa vida torna-se vazia. […]
Cristo vive nos cristãos. A fé diz-nos que o homem em estado de graça está endeusado. Somos homens e mulheres; não somos anjos. Seres de carne e osso, com coração e paixões, com tristezas e alegrias; mas a divinização envolve o homem todo, como antecipação da ressurreição gloriosa. «Cristo ressuscitou de entre os mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição. Pois assim como todos morrem em Adão, assim também, em Cristo, todos são vivificados» (1Cor 15,20-22).
A vida de Cristo é a nossa vida, segundo o que Ele prometeu aos seus apóstolos na última ceia: «Quem Me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada» (Jo 14,23). O cristão deve, pois, viver segundo a vida de Cristo, tornando seus os sentimentos de Cristo, de tal modo que possa exclamar com S. Paulo: «Não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim» (Gal 12,20).
Neste mês de abril, rezemos nas seguintes intenções do Papa:
Universal: Pequenos agricultores
Para que os pequenos agricultores recebam a justa compensação pelo seu precioso trabalho.
Pela Evangelização: Cristãos de África
Para que os cristãos de África dêem testemunho do amor e da fé em Jesus Cristo no meio dos conflitos político-religiosos.