«A menina não morreu; está dormindo» – Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja

Dia 10 de julho de 2017 – Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 9,18-26:

Naquele tempo, Jesus estava falando aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante dEle, dizendo: «A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá».
Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos.
Entretanto, uma mulher que sofria um fluxo de sangue havia doze anos, aproximou-se por detrás dEle e tocou-Lhe na orla do manto,
pensando consigo: «Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada».
Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe: «Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou». E a partir daquele momento a mulher ficou curada.
Ao chegar a casa do chefe e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço,
Jesus disse-lhes: «Retirai-vos, porque a menina não morreu; está dormindo». Riram-se dEle.
Mas quando mandou sair a multidão, Jesus entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
E a notícia divulgou-se por toda aquela terra.

 

Comentário do dia
Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de Mateus

«A menina não morreu; está dormindo»

 

Este chefe [da sinagoga] pode ser visto como representante da Lei de Moisés, que, orando pela multidão que a referida Lei tinha alimentado para Cristo, pregando a expectativa da sua vinda, pede ao Senhor que dê vida a uma morta. […] O Senhor prometeu-lhe ajuda e, para o tranquilizar, seguiu-o.

Mas a multidão dos pagãos pecadores foi primeiramente salva com os apóstolos. O dom da vida era devido em primeiro lugar à eleição predestinada pela Lei, mas antes disso, na imagem da mulher, a salvação chegou aos publicanos e aos pecadores. Eis por que razão esta mulher confia que, aproximando-se do local por onde o Senhor passará, será curada do seu fluxo de sangue pelo contato com as vestes do Senhor. […] Ela tem pressa, na sua fé, de Lhe tocar a orla do manto, isto é, de alcançar, na companhia dos apóstolos, o dom do Espírito Santo, que sai do corpo de Cristo à maneira de uma franja. Em pouco tempo, ficou curada. Assim, a saúde destinada a uma foi dada também a outra, a quem o Senhor louvou a fé e a perseverança, porque o que tinha sido preparado para Israel foi acolhido pelos povos das nações. […] O poder curativo do Senhor, contido no seu corpo, chegava também à orla das suas vestes. Com efeito, Deus não era divisível nem possível de conter, para Se poder encerrar num corpo; Ele próprio distribui os seus dons no Espírito, mas não é divisível nos seus dons. O seu poder é alcançável pela fé em qualquer lado porque esse poder está em toda a parte e de lado nenhum está ausente. O corpo que tomou não limitou o seu poder; este é que tomou a fragilidade de um corpo para o redimir. E este poder é de tal maneira ilimitado e generoso, que a obra da salvação dos homens estava presente nas franjas das vestes de Cristo.

O Senhor entra em seguida na casa do chefe, ou seja, na sinagoga […], e muitos zombaram dele. Com efeito, não acreditaram que Deus estivesse num homem e riram-se ao ouvirem pregar a ressurreição dos mortos. Mas, tomando a mão da menina, o Senhor voltou a dar vida àquela cuja morte não era, para Ele, senão um sono.

 

Neste mês de julho, com e Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã.

 

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