A fé da mulher doente, embora um tanto elementar, corresponde à salvação, que é total. Igualmente, à fé do homem corresponde a salvação total da filha. Em ambos os casos, Jesus intervém com toda a sua pessoa como “sacramento de salvação”: o contato com ele, suas palavras e seus gestos transmitem uma força de cura e de ressurreição que renova a carne e o espírito.
Como é errado ver Jesus numa dimensão puramente espiritual, como se sua “alma”e sua “divindade’ tivessem habitado provisoriamente em um “corpo” de homem, sem na realidade se ter unido a ele; da mesma forma, é injusto pensar apenas na salvação da “alma”ou do “corpo”, e não de toda pessoa (pensamos em certas orações desencarnadas ou em algumas formas de fanatismo quase mágico, no angelismo ou no automatismo em relação aos sacramentos).
A cura e a ressurreição são um sinal para quem tem fé: na pessoa de Jesus (hoje nos sacramentos da Igreja) estão presentes entre nós o amor e a força de Deus.
(Missal Cotidiano- Paulus) (Publicado no link: http://www.pequeninosdosenhor.com.br/index.php/2011/02/01-fev-2011-ld/