Dia 15 de julho de 2017 – Sábado da 14ª semana do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Mateus 10,24-33:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «O discípulo não é superior ao mestre, nem o servo é superior ao seu senhor.
Ao discípulo basta ser como o seu mestre e ao servo ser como o seu senhor. Se ao chefe da família chamaram Belzebu, quanto mais aos da sua casa?
Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se.
O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados.
Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo.
Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai.
Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos.
A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus.
Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».
Comentário do dia
Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Meditações sobre o Evangelho de São Lucas, 1898
«Mas Eu digo-vos: amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem» (Mt 5, 44)
«A partir do momento em que vos declarardes meus servidores, tendes de esperar perseguições. Eu fui perseguido durante toda a vida. Ao nascer, Herodes quis matar-Me; mal comecei a pregar, os meus concidadãos quiseram matar-Me; mal Me livrei das mãos deles, vi-Me sujeito às emboscadas dos fariseus e de Herodes [Antipas], que Me perseguiram de cidade em cidade e, durante três anos, todos os dias Me lançavam novas armadilhas para Me dar a morte. […]
Tendes de receber as perseguições com alegria, como sinais preciosos da vossa semelhança comigo, como imitação do vosso bem-amado; de as suportar com calma, cientes de que elas acontecem porque Eu as permito, de que só vos atingirão na medida em que Eu o permitir, de que, sem minha autorização, nem um cabelo da vossa cabeça pode cair. De as aceitar […] dando as boas-vindas a tudo quanto vos acontece, dado que tudo isso contribui, de uma maneira ou de outra, para a glória de Deus. De as sofrer com coragem, oferecendo os vossos sacrifícios a Deus como holocausto para sua glória. […] De as sofrer rezando pelos vossos perseguidores, dado que também eles são filhos de Deus, que Deus quer que se salvem, e que Eu dei o meu sangue para os salvar. Eu próprio vos dei o exemplo de rezar por todos os homens, incluindo os que são nossos perseguidores e nossos inimigos.»
Neste mês de julho, com e Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã.