"Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49) http://migre.me/8Ux5y
Dia 13 de maio de 2012 – 6º Domingo da Páscoa – Ano B
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família
Evangelho segundo S. João 15,9-17:
«Assim como o Pai me tem amor, assim eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não sabe o que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi do meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Paulo VI, papa de 1963-1978
Exortação apostólica «Gaudete in domino» sobre a alegria cristã, § 4
«Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria»
Durante vinte séculos, a fonte da alegria espiritual não deixou de fluir na Igreja, e em especial no coração dos santos. […] Na vida dos membros da Igreja, a sua participação na alegria do Senhor é inseparável da celebração do mistério eucarístico, onde são alimentados e saciados pelo seu corpo e pelo seu sangue. Porque neste sacramento, sustentados como viajantes no caminho da eternidade, recebem já os primeiros frutos da alegria do fim dos tempos.
A partir desta perspectiva, a alegria ampla e profunda que é derramada já neste mundo no coração dos verdadeiros crentes revela-se «transbordante», como a vida e o amor do qual é justamente sinal. A alegria é o resultado de uma comunhão entre o homem e Deus, e aspira a uma comunhão cada vez mais universal; a alegria não pode incitar aqueles que a experimentam uma atitude de auto-absorção. Ela dá ao coração uma abertura universal ao mundo, ao mesmo tempo que o alimenta com o desejo de experimentar os bens eternos. […]
A alegria faz com que os cristãos se orientem fervorosamente para a consumação celeste das núpcias do Cordeiro (Ap 19,7), permanecendo serenamente distendida entre o tempo das fadigas da terra e a paz da morada eterna, de acordo com a lei da gravitação do Espírito: «Se já agora, tendo recebido essa garantia dos dons do Espírito (2Cor 5,5), clamamos 'Abba, Pai' (Gal 4,6), o que não será quando, ressuscitados, o virmos face a face (1Cor 13,12), quando todos os membros do Corpo de Cristo irromperem num hino de alegria, glorificando Aquele que os ressuscitou de entre os mortos e lhes deu o dom da vida eterna? […] O que não fará toda a graça do Espírito, finalmente dada aos homens por Deus? Tornar-nos-á semelhantes a Ele e dará efeito à vontade do Pai, porque tornará o homem à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,26)» (Ireneu de Lião). Neste mundo, os santos oferecem-nos já um vislumbre dessa semelhança.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Defender a família
Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.
Missionária – Maria, protetora dos missionários
Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus.