Dia 06 de janeiro de 2018 – Féria do Tempo Natal (6 de Janeiro)
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Lucas 3,23-38:
Ao iniciar o seu ministério, Jesus tinha cerca de trinta anos. Supunha-se que era filho de José; e este de Eli,
e assim sucessivamente: de Matat, de Levi, de Melqui, de Janai, de José,
de Matatias, de Amós, de Naum, de Esli, de Nagaí,
de Maat, de Matatias, de Chimei, de Josec, de Jodá,
de Joanan, de Ressa, de Zorobabel, de Salatiel, de Neri,
de Melqui, de Adi, de Cosam, de Elmadam, de Er,
de Jesua, de Eliézer, de Jorim, de Matat, de Levi,
de Simeão, de Judá, de José, de Jonam, de Eliaquim,
de Meleá, de Mená, de Matatá, de Natan, de Davi,
de Jessé, de Obed, de Booz, de Salá, de Nachon,
de Aminadab, de Admin, de Arni, de Hesron, de Peres, de Judá,
de Jacó, de Isaac, de Abraão, de Tera, de Naor,
de Serug, de Ragau, de Péleg, de Éber, de Chela,
de Quenan, de Arfaxad, de Sem, de Noé, de Lamec,
de Matusalém, de Henoc, de Jared, de Maleleel, de Quenan,
de Enós, de Set, de Adão, de Deus.
Comentário do dia
São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja
Carta 31; PL 54, 791
A linhagem de Jesus Cristo
De nada serve dizer que Nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é realmente homem, se não se crê que o é como o Evangelho o proclama. Quando Mateus nos fala da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão, desenha, a partir da origem da humanidade, a linhagem das gerações até José, de quem Maria estava noiva. Lucas, pelo contrário, sobe os sucessivos graus para conduzir ao início do gênero humano, e mostra assim que o primeiro e o último Adão são da mesma natureza (3,23ss.).
O Filho de Deus onipotente poderia certamente manifestar-Se para instrução e justificação dos homens tal como apareceu aos patriarcas e aos profetas sob forma carnal: por exemplo, quando lutou com Jacó (Gn 32,25), ou quando estabeleceu um diálogo com Abraão, aceitando a sua hospitalidade a ponto de tomar o alimento que este Lhe apresentou (Gn 18). Mas estas aparições eram apenas sinais, imagens do homem cuja realidade anunciavam, uma realidade que tinha a sua origem nestes antepassados.
Nenhuma imagem poderia realizar o mistério da nossa redenção, preparado desde antes do tempo, desde a eternidade. O Espírito ainda não tinha descido sobre a Virgem, e a força do Altíssimo ainda não tinha estendido sobre ela a sua sombra (Lc 1,35). A Sabedoria ainda não tinha construído uma morada onde o Verbo pudesse encarnar, de modo que a natureza de Deus e a do escravo se unissem numa só pessoa, o Criador do tempo nascesse no tempo, e Aquele por quem tudo foi feito fosse gerado entre todas as criaturas. Se o homem novo não Se tivesse assimilado à carne do pecador e carregado a nossa decrepitude, se não tivesse condescendido, Ele que era consubstancial ao Pai, em tomar a substância de sua Mãe e assumir a nossa natureza, exceto no pecado, a humanidade seria mantida cativa à mercê do demônio, e não poderíamos gozar da vitória triunfal de Cristo, porque esta teria acontecido fora da nossa natureza. É, por conseguinte, da admirável participação de Cristo na nossa natureza que brota para nós a luz do sacramento da regeneração.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Minorias religiosas na Ásia
Para que, nos países asiáticos, os cristãos, bem como as outras minorias religiosas, possam viver a sua fé com toda a liberdade.