«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele» – São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo

Uma palavra de Jesus para ser vivida neste mês de outubro: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35) http://migre.me/m2q1y

Dia 06 de outubro de 2014 – Segunda-feira da 27ª semana do Tempo Comum  

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças

Evangelho segundo S. Lucas 10,25-37:

Naquele tempo, levantou-se um doutor da Lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?»
Disse-lhe Jesus: «Que está escrito na Lei? Como lês?»
O outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.»
Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem; faz isso e viverás.»
Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?»
Tomando a palavra, Jesus respondeu: «Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando o meio morto.
Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo.
Do mesmo modo, também um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montaria, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo: 'Trata bem dele e, o que gastares a mais, te pagarei quando voltar.'
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?»
Respondeu: «O que usou de misericórdia para com ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o mesmo.»

Comentário do dia
 São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°14

«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele»

«Quem é o meu próximo?» Para responder, o Verbo, a Palavra de Deus, expõe, sob a forma de uma narrativa, a história da misericórdia: conta a descida do homem, a emboscada dos salteadores, o arrancar das vestes imperecíveis, as feridas do pecado, o poder da morte sobre metade da natureza (pois a alma permanece imortal), a passagem em vão da Lei, uma vez que nem o sacerdote nem o levita cuidaram das chagas do homem que tinha sido vítima dos salteadores, pois «é impossível que o sangue dos touros e dos bodes apague os pecados» (Hb 10,4); só o podia fazer Aquele que revestiu toda a natureza humana pelas primícias da argila de que tinham sido feitas todas as raças: judeus, samaritanos, gregos e toda a humanidade. Foi Ele que, com o seu corpo, isto é, a sua montaria, Se colocou no lugar da miséria do homem: cuidou das suas feridas, fê-lo repousar na sua própria montaria e deu-lhe como abrigo a sua própria misericórdia, onde todos os que sofrem e se vergam sob os seus fardos encontram repouso (cf Mt 11,28). […]

«Quem permanece em Mim, Eu permaneço nele (cf Jo 6,56). […] Aquele que encontra abrigo na misericórdia de Cristo recebe dele duas moedas de prata, uma das quais consiste em amar a Deus com toda a alma, e a outra em amar o próximo como a si mesmo, segundo a resposta do doutor da lei (cf Mc 12,30ss). Mas, uma vez que «não são os que ouvem a Lei que são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados» (Rm 2,13), é preciso, não apenas receber essas duas moedas […], mas dar também a nossa contribuição pessoal, pelas obras, para que se cumpram estes dois mandamentos. Foi por isso que o Senhor disse ao estalajadeiro que tudo aquilo que ele providenciasse para cuidar do ferido lhe seria devolvido por ocasião da sua segunda vinda, conforme o seu zelo.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de outubro, rezemos nas seguintes intenções:

Universal – Paz nos países em conflito
Para que o Senhor conceda a paz às regiões do mundo mais afetadas pela guerra e pela violência.

Pela Evangelização – Dia Mundial das Missões
Para que o Dia Mundial das Missões desperte em cada cristão a paixão e o zelo por levar o Evangelho a todo o mundo.

 

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