«Levantar-me-ei, irei ter com meu pai» – Leituras Bíblicas do dia

Leituras bíblicas

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavra de vida eterna" (Jo 6,68)!

Dia 06 de março de 2010

Sábado da 2ª semana da Quaresma

Hoje a Igreja celebra: Santa Rosa de Viterbo (1234-1252) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=6&Mes=3

Livro de Miqueias 7,14-15.18-20:

Apascenta com o cajado o teu povo, o rebanho da tua herança, os que habitam isolados nas florestas, no meio dos prados. Sejam eles apascentados em Basan e Guilead, como nos dias antigos.
Mostra-nos os teus prodígios, como nos dias em que nos tiraste do Egito.
Qual é o Deus que, como Tu, apaga a iniquidade e perdoa o pecado do resto da sua herança? Não se obstina na sua cólera, porque prefere a bondade.
Uma vez mais, terá compaixão de nós, apagará as nossas iniquidades e lançará os nossos pecados ao fundo do mar.
Mostrarás a tua fidelidade a Jacó, e a tua bondade a Abraão, como juraste a nossos pais, desde os tempos antigos.

Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.9-10.11-12:

Bendize, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo.
Bendize, ó minha alma, o SENHOR, e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
É Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades.
É Ele quem resgata a tua vida do túmulo e te enche de graça e de ternura.
Não está sempre a repreender-nos, nem a sua ira dura para sempre.
Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como é grande a distância dos céus à terra, assim são grandes os seus favores para os que o temem.
Como o Oriente está afastado do Ocidente, assim Ele afasta de nós os nossos pecados.

Evangelho segundo S. Lucas 15,1-3.11-32:

Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem.
Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.»
Jesus propôs-lhes, então, esta parábola:
Disse ainda: «Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde.’ E o pai repartiu os bens entre os dois.
Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada.
Depois de gastar tudo, houve grande fome nesse país e ele começou a passar privações.
Então, foi colocar-se ao serviço de um dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele encher o estômago com a lavagem que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
E, caindo em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome!
Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti;
já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros.’
E, levantando-se, foi ter com o pai. Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos.
O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.’
Mas o pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e sandálias para os pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o; vamos fazer um banquete e alegrar-nos,
porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado.’ E a festa começou.
Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
Disse-lhe ele: ‘O teu irmão voltou e o teu pai matou o vitelo gordo, porque chegou são e salvo.’
Encolerizado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, suplicava-lhe que entrasse.
Respondendo ao pai, disse-lhe: ‘Há já tantos anos que te sirvo sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos;
e agora, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.’
O pai respondeu-lhe: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.’»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Tiago de Saroug (c. 449-521), monge e bispo sírio
Poema (a partir da trad. P. Grelot, 1960 ; cf Orval)

«Levantar-me-ei, irei ter com meu pai»

Regressarei à casa de meu Pai como o filho pródigo, e serei acolhido. Tal como ele o fez, também eu o farei: Ele atender-me-á? Eis-me a bater, Pai misericordioso, à Tua porta; abre, para que eu entre, não me perca, não me afaste nem pereça! Fizeste-me Teu herdeiro, mas eu abandonei a herança e dissipei os meus bens; que doravante eu seja como um empregado e um servo.

Assim como pelo publicano a tiveste, tem piedade de mim, e eu viverei pela Tua graça! Assim como à pecadora, a quem remiste, redime também os pecados que cometi, ó Filho de Deus. Assim como a Pedro, que salvaste, salva-me do meio das ondas. Assim como pelo ladrão a tiveste, tem piedade da minha baixeza e lembra-Te de mim! Assim como fizeste com a ovelha perdida, procura-me, Senhor, e encontrar-me-ás; e a Teus ombros, Senhor, leva-me à casa de Teu Pai.

Abre-me os olhos, como os abriste ao cego, para que eu veja a Tua luz! E tal como o fizeste ao surdo, abre-me os ouvidos, para que eu ouça a Tua voz. Cura esta minha enfermidade, como a curaste ao paralítico, para que eu louve o Teu nome. Purifica-me as chagas com o Teu hissope (cf. Sl 50,9), como ao leproso purificaste. Faz-me viver, Senhor, como fizeste à menina, a filha de Jairo. Cura-me, como à sogra de Pedro curaste, porque estou doente. Faz que me levante, como o fizeste ao rapaz, filho da viúva. Como a Lázaro, que chamaste, chama-me com a Tua própria voz e desprende-me destas faixas. Porque eu estou morto pelo pecado, como de uma doença; reergue-me desta ruína, e louvarei o Teu nome! Peço-te, Senhor da Terra e do Céu, vem em meu auxílio e indica-me o Teu caminho, para que eu vá até Ti. Leva-me até Ti, Filho do Bom Deus, e eleva ao máximo a Tua misericórdia. Irei até Ti e, junto a Ti, saciar-me-ei na alegria.

 

 

Suas opções de privacidade

Neste painel, você pode expressar algumas preferências relacionadas ao processamento de suas informações pessoais.

Você pode revisar e alterar as escolhas feitas a qualquer momento, basta voltar a neste painel através do link fornecido.

Para negar seu consentimento para as atividades específicas de processamento descritas abaixo, mude os comandos para desativar ou use o botão “Rejeitar todos” e confirme que você deseja salvar suas escolhas.

Suas preferências de consentimento para tecnologias de rastreamento

As opções fornecidas nesta seção permitem que você personalize suas preferências de consentimento para qualquer tecnologia de rastreamento utilizada para as finalidades descritas abaixo. Lembre-se de que negar consentimento para uma determinada finalidade pode tornar as funcionalidades relacionadas indisponíveis.

Necessários / Técnicos
Estes rastreadores são usados para atividades que são estritamente necessárias para operar ou prestar o serviço que você solicitou e, assim, não precisam de sua permissão.

Funcionalidade
Estes rastreadores permitem interações e funcionalidades básicas que permitem que você acesse recursos selecionados de nossos serviços e facilite sua comunicação conosco.

Experiência
Estes rastreadores nos ajudam a melhorar a qualidade de sua experiência de usuário e permitem interações com conteúdo externo, redes e plataformas.

Medição
Estes rastreadores nos ajudam a mensurar o tráfego e analisar seu comportamento, a fim de melhorar nosso serviço.