Leituras Bíblicas do último dia do ano de 2009 – Comentário do Evangelho:

Leituras Bíblicas

Dia 31 de dezembro de 2009

7º Dia da Oitava do Natal

Hoje a Igreja celebra:  Santa Catarina Labouré (1806-1876) – Leia sua vida – também a vida de outro santo comemorado hoje, São silvestre I, Papa, clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=31&Mes=12

1ª Carta de S. João (2,18-21):

Filhinhos, estamos na última hora. Ouvistes dizer que há de vir um Anticristo; pois bem, já apareceram muitos anticristos; por isso reconhecemos que é a última hora. Eles saíram de entre nós, mas não eram dos nossos, porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas aconteceu assim para que ficasse claro que nenhum deles é dos nossos.
Vós, porém, tendes uma unção recebida do Santo e todos estais instruídos.
Não vos escrevi por não saberdes a verdade, mas porque a sabeis, e também que da verdade não vem nenhuma mentira.

Livro de Salmos [96(95),1-2.11-12.13]

Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, terra inteira!
Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome, proclamai, dia após dia, a sua salvação.
Alegrem se os céus, exulte a terra! Ressoe o mar e tudo o que nele existe!
Alegrem se os campos e todos os seus frutos, exultem de alegria todas as árvores dos bosques
na presença do SENHOR, que se aproxima e vem para governar a terra! Ele governará o mundo com justiça e os povos, com a sua fidelidade.

Evangelho segundo S. João (1,1-18):

No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar conosco. E nós contemplamos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.’»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer. 
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, depois cisterciense
A Contemplação de Deus, 10 (a partir da trad. AELF; cf. SC 61, pp. 91ss.)

«O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina»

Sim, Tu amaste-nos primeiro, para que nós Te amássemos. Tu não necessitas do nosso amor, mas só poderemos atingir os teus desígnios amando-te. Por isso, «muitas vezes e de muitos modos falou Deus aos nossos pais, nos tempos antigos, por meio dos profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do seu Filho», (Hb 1,1), o seu Verbo. Foi por Ele que «a palavra do Senhor criou os céus, e o sopro da sua boca, todos os astros» (Sl 32,6). Para Ti, falar através do teu Filho não é outra coisa que mostrares, fazeres ver com brilho quanto e como nos amas, dado que não poupaste o teu próprio Filho, mas o entregaste por todos nós (Rm 8,32). E também Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós (Gl 2,20).

Tal é a Palavra, o Verbo Todo-poderoso que nos diriges, Senhor. Enquanto todos mergulhavam no silêncio, ou seja, na profundidade do erro, Ele desceu das moradas reais (Sb 18,14), para abater duramente o pecado e enaltecer suavemente o amor. E tudo quanto fez, tudo quanto disse na terra, até os opróbrios, até os escárnios e as bofetadas, até a cruz e o sepulcro, não eram mais que a tua palavra pelo teu Filho, palavra que nos incita ao amor, palavra que desperta em nós o amor por Ti.

Sabias com efeito, Deus, Criador das almas, que as almas dos filhos dos homens não podem ser forçadas a esta afeição, mas que é necessário provocá-las. Porque, onde houver constrangimento, não há liberdade; e onde não há liberdade, não há justiça. […] Quiseste que te amássemos, porque em justiça não podíamos ser salvos sem te amar. E não podíamos amar-te a menos que o amor partisse de Ti. Por conseguinte, Senhor, como apóstolo do teu amor o digo, Tu amaste-nos primeiro (1Jo 4,10), e primeiramente amas todos os que te amam. Mas nós, nós amamos-te pela afeição de amor que puseste em nós. 
 

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