Leituras Bíblicas – Comentário do Evangelho por Santo Hilário, Bispo e Doutor da Igreja

Leituras Bíblicas

Dia 06 de janeiro de 2010

4ª feira depois da Epifania

 
A Igreja celebra hoje o Dia dos Santos Reis (Gaspar, Baltasar e Melchior) – Leia sua história, seu significado clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=6&Mes=1
 
1ª Carta de S. João (4,11-18):

Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós. Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós, por nos ter feito participar do seu Espírito. Nós o contemplamos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. É nisto que em nós o amor se mostra perfeito: em estarmos cheios de confiança no dia do juízo, pelo fato de sermos neste mundo como Ele foi. No amor não há temor; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o temor; de fato, o temor pressupõe castigo, e quem teme não é perfeito no amor.

Livro de Salmos (72,2.10-13):

Para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade.
Os reis de Társis e das ilhas oferecerão tributos; os reis de Sabá e de Seba trarão suas ofertas.
Todos os reis se prostrarão diante dele; todas as nações o servirão.
Ele socorrerá o pobre que o invoca e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre e salvará a vida dos oprimidos.

Evangelho segundo S. Marcos (6,45-52):

Jesus obrigou logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à frente, para o outro lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a multidão. Depois de os ter despedido, foi orar para o monte. Era já noite, o barco estava no meio do mar e Ele sozinho em terra.
Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, foi ter com eles de madrugada, andando sobre o mar; e fez menção de passar adiante. Mas, vendo-o andar sobre o mar, julgaram que fosse um fantasma e começaram a gritar, pois todos o viram e se assustaram. Mas Ele logo lhes falou: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» A seguir, subiu para o barco, para junto deles, e o vento amainou. E sentiram um enorme espanto, pois ainda não tinham entendido o que se dera com os pães: tinham o coração endurecido. 
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de Mateus, 14,13-14 (a partir da trad. SC 258, p. 27)

«Foi ter com eles de madrugada»

«Jesus obrigou logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à frente, para o outro lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a multidão. Depois de os ter despedido, foi orar para o monte. Era já noite, o barco estava no meio do mar e Ele sozinho em terra» (Mt 14,22-23). Para dar a razão destes fatos, é preciso fazer distinções de tempos. Se Ele está só à noite, isso mostra a sua solidão na hora da Paixão, quando o pânico dispersou todos. Se ordena aos seus discípulos que entrem no barco e atravessem o mar, enquanto Ele próprio despede as multidões e, uma vez despedidas, sobe a um monte, é que lhes ordena que estejam na Igreja e naveguem no mar, quer dizer, neste mundo, até que, retornando no dia da sua vinda gloriosa, Ele dê a salvação a todo o povo, que será o resto de Israel (cf. Rom 11,5) […], e que esse povo dê graças a Deus, seu Pai, e se estabeleça na sua glória e na sua majestade. […]

«Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles». Na expressão «quarta vigília da noite» encontra-se o número correspondente às marcas da sua solicitude. Com efeito, a primeira vigília foi a da Lei, a segunda a dos profetas, a terceira a da sua vinda corporal, a quarta coloca-se no seu regresso glorioso. Mas Ele encontrará a Igreja decadente e cercada pelo espírito do Anticristo e por todas as agitações deste mundo; virá num momento de extrema ansiedade e de tormentos. […] Os discípulos estarão aterrorizados pela vinda do Senhor, temendo as imagens da realidade deformadas pelo Anticristo e pelas fições que se insinuam no olhar. Mas o Senhor, que é bom, falar-lhes-á imediatamente, afastará o seu medo e lhes dirá: «Sou eu», dissipando, pela fé na sua vinda, o temor do naufrágio ameaçador.

 

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