«João deu testemunho da verdade…” – Beato Guerric d’Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 14 de dezembro de 2010

Terça-feira da 3a semana do Advento

A Igreja celebra hoje: São João da Cruz (1542-1591) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=14&Mes=12

Livro de Sofonias 3,1-2.9-13:

Ai da cidade rebelde, manchada e opressora!
Ela não ouviu o apelo, nem aceitou o aviso; não confiou no Senhor, nem se aproximou do seu Deus.
Então, darei aos povos lábios puros, para que todos possam invocar o nome do Senhor e servi-lo de comum acordo.
Do outro lado dos rios da Etiópia, os meus adoradores dispersos virão trazer-me ofertas.
Naquele dia, não te envergonharás dos pecados que cometeste contra mim, porque exterminarei do meio de ti os orgulhosos e os arrogantes; e cessarás de te orgulhar na minha montanha santa.
Deixarei subsistir no meio de ti um povo pobre e humilde; eles procurarão refúgio no nome do Senhor.
O resto de Israel não cometerá mais a iniquidade nem proferirá mentiras; não se achará mais na sua boca uma língua enganadora. Eles apascentarão e repousarão sem que ninguém os inquiete.

Livro de Salmos 34(33),2-3.6-7.17-18.19.23:

Em todo o tempo, bendirei o Senhor; o seu louvor estará sempre nos meus lábios.
A minha alma gloria-se no Senhor! Que os humildes saibam e se alegrem.
Aqueles que o contemplam ficam radiantes, não ficarão de semblante abatido.
Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o e liberta-o das suas angústias.
A ira do Senhor volta-se contra os malfeitores, para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor atendeu-os e livrou-os das suas angústias.
O Senhor está perto dos corações contritos e salva os espíritos abatidos.
O Senhor resgata a vida dos seus servos; os que nele confiam não serão condenados.

Evangelho segundo S. Mateus 21,28-32:

«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: ‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha.’
Mas ele respondeu: ‘Não quero.’ Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi.
Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: ‘Vou sim, senhor.’ Mas não foi.
Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus.
João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.»
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato Guerric d’Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
Sermão 1 sobre São João Baptista, § 2 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 284)
 
«João deu testemunho da verdade. […] Ele era uma lâmpada que ardia e brilhava» (Jo 5,33-35)
 

Esta lamparina destinada a iluminar o mundo traz-me uma alegria nova, pois foi graças a ela que reconheci a verdadeira Luz que brilha nas trevas, mas que as trevas não receberam (Jo 1,5). […] Podemos admirar-te, João, a ti que és o maior de todos os santos; mas imitar a tua santidade, disso já não somos capazes. Dado que te apressas a preparar para o Senhor um povo perfeito de publicanos e pecadores, é urgente que lhes fales, não tanto através da tua vida, mas com uma linguagem mais ao seu alcance. Propõe-lhes um modelo de perfeição que não seja tanto segundo a tua maneira de viver, mas que esteja adaptado à fraqueza das forças humanas.

«Produzi dignos frutos de penitência» (Mt 3,8), exorta ele. Ora nós, irmãos, gloriamo-nos de falar melhor do que vivemos. Quanto a João, cuja vida é de uma sublimidade que os homens não podem compreender, coloca a sua linguagem ao alcance da inteligência destes: «Fazei dignos frutos de penitência!» «Falo-vos de maneira humana, em razão da fraqueza da carne. Se ainda não conseguis fazer o bem em plenitude, que se encontre em vós, ao menos, um arrependimento verdadeiro daquilo que está mal. Se não podeis ainda produzir os frutos de uma justiça perfeita, que a vossa perfeição consista para já em produzir dignos frutos de penitência.»

 

 

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