João Batista, testemunha da fé – São João Paulo II (1920-2005) papa Exortação apostólica «Ecclesia in Europa», §13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

6ª-feira da 4ª Semana Do Tempo Comum
5 de Fevereiro de 2021
Cor: Vermelho

Evangelho – Mc 6,14-29
É João Batista a quem mandei cortar a cabeça, que ressuscitou.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6,14-29:
Naquele tempo:
14 O rei Herodes ouviu falar de Jesus,
cujo nome se tinha tornado muito conhecido.
Alguns diziam: ‘João Batista ressuscitou dos mortos.
Por isso os poderes agem nesse homem.’
15 Outros diziam: ‘É Elias.’
Outros ainda diziam:
‘É um profeta como um dos profetas.’
16 Ouvindo isto, Herodes disse:
‘Ele é João Batista.
Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!’
17 Herodes tinha mandado prender João,
e colocá-lo acorrentado na prisão.
Fez isso por causa de Herodíades,
mulher do seu irmão Filipe,
com quem se tinha casado.
18 João dizia a Herodes:
‘Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão.’
19 Por isso Herodíades o odiava
e queria matá-lo, mas não podia.
20 Com efeito, Herodes tinha medo de João,
pois sabia que ele era justo e santo,
e por isso o protegia.
Gostava de ouvi-lo,
embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21 Finalmente, chegou o dia oportuno.
Era o aniversário de Herodes,
e ele fez um grande banquete para os grandes da corte,
os oficiais e os cidadãos importantes da Galiléia.
22 A filha de Herodíades entrou e dançou,
agradando a Herodes e seus convidados.
Então o rei disse à moça:
‘Pede-me o que quiseres e eu to darei.’
23 E lhe jurou dizendo:
‘Eu te darei qualquer coisa que me pedires,
ainda que seja a metade do meu reino.’
24 Ela saiu e perguntou à mãe:
‘O que vou pedir?’
A mãe respondeu:
‘A cabeça de João Batista.’
25 E, voltando depressa para junto do rei, pediu:
‘Quero que me dês agora, num prato,
a cabeça de João Batista.’
26 O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar.
Ele tinha feito o juramento diante dos convidados.
27 Imediatamente, o rei mandou
que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão,
28 trouxe a cabeça num prato e a deu à moça.
Ela a entregou à sua mãe.
29 Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá,
levaram o cadáver e o sepultaram.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

São João Paulo II (1920-2005)
papa
Exortação apostólica «Ecclesia in Europa», §13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

João Batista, testemunha da fé

Desejo chamar a atenção especialmente para alguns sinais surgidos na vida eclesial propriamente dita. Antes de mais, quero, com os padres sinodais, apresentar novamente a todos, para que nunca seja esquecido, o grande sinal de esperança constituído por tantas testemunhas da fé cristã que viveram no último século, tanto no Oriente como no Ocidente, e souberam assumir o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição, frequentemente até à prova suprema do sangue. Estas testemunhas, particularmente as que enfrentaram a prova do martírio, são um sinal eloquente e grandioso, que somos chamados a contemplar e imitar. Elas atestam a vitalidade da Igreja e apresentam-se como luz para a Igreja e a humanidade, porque, nas trevas, fizeram brilhar a luz de Cristo; pertencendo a diversas confissões cristãs, resplandecem igualmente como sinal de esperança no caminho ecuménico, na certeza de que o seu sangue é também linfa de unidade para a Igreja.

Mais radicalmente ainda, elas dizem-nos que o martírio é a encarnação suprema do Evangelho da esperança. De fato, os mártires anunciam este Evangelho e testemunham-no com a sua vida até à efusão do sangue, porque, certos de não poderem viver sem Cristo, estão prontos a morrer por Ele, na convicção de que Jesus é o Senhor e o Salvador do homem, e de que este, por conseguinte, só nele encontra a verdadeira plenitude da vida.

Deste modo, segundo a advertência do apóstolo Pedro, mostram-se prontos a dar a razão da esperança que está neles (cf 1Ped 3,15). Além disso, os mártires celebram o «Evangelho da esperança» porque a oferta da sua vida é a manifestação maior e mais radical daquele sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que constitui o verdadeiro culto espiritual (cf Rom 12,1), origem, alma e apogeu de toda a celebração cristã. Por último, eles servem o «Evangelho da esperança» porque, com o seu martírio, exprimem em sumo grau o amor e o serviço ao homem, enquanto demonstram que a obediência à lei evangélica gera uma vida moral e uma convivência social que honra e promove a dignidade e a liberdade de toda a pessoa.

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