Dia 1º de março de 2014 – 2º Domingo da Quaresma – Ano B
Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Marcos 9,2-10:
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e
transfigurou-Se diante deles. As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear.
Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados.
Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles.
Ao descerem do monte, Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Comentário do dia
São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja
Homilia 51, sobre a Transfiguração; SC 74 bis
Jesus ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.
Jesus queria armar os seus apóstolos com uma grande força de alma e uma constância que lhes permitissem carregar sem temor a sua própria cruz, a despeito da sua dureza. Queria também que eles não corassem com o seu suplício, que não considerassem uma vergonha a paciência com que Ele haveria de suportar uma Paixão tão cruel, sem nada perder da glória do seu poder. Por isso, Jesus «tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os a um monte elevado» e ali lhes mostrou o esplendor da sua glória. Embora tivessem compreendido que a majestade divina estava nele, eles ignoravam ainda o poder contido naquele corpo que encobria a divindade. […]
O Senhor revela a sua glória na presença das testemunhas que escolhera; e o seu corpo, semelhante a todos os outros corpos, difunde um esplendor tal, «que o seu rosto brilhava como o sol e as suas vestes estavam brancas como a neve». O objetivo desta transfiguração era indubitavelmente retirar do coração dos seus discípulos o escândalo da cruz, não permitir que a humildade da sua Paixão voluntária lhes abalasse a fé […]; mas esta revelação também fundava na sua Igreja a esperança que haveria de sustentá-la. Deste modo, todos os membros da Igreja, que é o seu Corpo, compreenderiam que um dia esta transformação também haveria de operar-se neles, pois fora prometido aos membros que participariam na honra que resplandeceu na Cabeça. O próprio Senhor dissera ao falar da majestade do seu advento: «Então os justos resplandecerão como o sol no reino de seu Pai» (Mt 13,43). Por seu turno, o apóstolo Paulo afirma: «Tenho como coisa certa que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a glória que se revelará em nós» (Rm 8,18). […] E também: «Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com Ele, revestidos de glória» (Cl 3,3-4).
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Direitos da mulher
Para que todas as culturas respeitem os direitos e a dignidade da mulher.
Pela Evangelização – Jovens evangelizadores
Para que muitos jovens acolham o convite do Senhor a consagrar a vida ao anúncio do Evangelho.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Direitos da mulher
Para que todas as culturas respeitem os direitos e a dignidade da mulher.
Pela Evangelização – Jovens evangelizadores
Para que muitos jovens acolham o convite do Senhor a consagrar a vida ao anúncio do Evangelho.