«Jesus foi para a região de Tiro» – Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense

madalena

Dia 12 de fevereiro de 2015 – Quinta-feira da 5ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Marcos 7,24-30:

Naquele tempo, Jesus foi para a região de Tiro e de Sídon. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde passar despercebido,
porque logo uma mulher que tinha uma filha possessa de um espírito maligno, ouvindo falar dele, veio lançar-se a seus pés.
Era gentia, siro-fenícia de origem, e pedia-lhe que expulsasse da filha o demônio.
Ele respondeu: «Deixa que os filhos comam primeiro, pois não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.»
Mas ela replicou: «Dizes bem, Senhor; mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos.»
Jesus disse: «Em atenção a essa palavra, vai; o demônio saiu de tua filha.»
Ela voltou para casa e encontrou a menina recostada na cama. O demônio tinha-a deixado.

Comentário do dia
Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 33, 1º para o segundo domingo da Quaresma

«Jesus foi para a região de Tiro»

«Tendo saído, Jesus retirou-Se para a região de Tiro e Sídon» (Mt 15,21). Quando o Verbo, a Palavra de Deus, «Se fez carne e habitou entre nós» (Jo 1,14), saiu do Pai para vir ao mundo (Jo 16,28). «O qual, tendo a natureza de Deus», saiu da sua pátria para «Se aniquilar a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fl 2,6-7), «a nossa condição humana de pecadores» (Rm 8,3), a fim de ser encontrado por aqueles que deixam o seu próprio território para se encontrarem com Ele a região de Tiro e Sídon. […] Assim, pois, esta mulher Cananeia parte do interior do seu território (Mt 15,22), e encontra, na fronteira do seu próprio país, o médico que vem ter com ela voluntariamente, saído do seu território pela misericórdia. Com bondade, Ele apresenta-Se em território estrangeiro ao doente que não poderia abordá-Lo se Ele tivesse permanecido no seu território. Porque enquanto Deus, bem-aventurado, justo e forte, Ele estava no alto, aonde o homem miserável estava proibido de aceder. […] Portanto, cheio de compaixão, Ele fez o que era apropriado à piedade: veio Ele ter com o pecador. […]

Saiamos pois, irmãos, saiamos do lugar da nossa própria injustiça. […] Odeia o pecado, e eis-te saído do pecado. Quando odeias o pecado, encontras a Cristo. […] Mas dirás que mesmo isso é muito para ti, e que, sem a graça de Deus, é impossível ao homem odiar o pecado, desejar a justiça, não querer pecar e querer arrepender-se. «O Senhor seja louvado pela sua misericórdia e pelas maravilhas que fez em favor dos filhos dos homens!» (Sl 106,8) Com efeito, se foi pela sua graça que Ele Se retirou visivelmente para a região de Tiro e Sídon, onde a mulher podia encontrá-Lo, também foi pela graça que Ele puxou secretamente esta mulher do mais íntimo de si. […]

Esta mulher simboliza a Igreja, predestinada desde sempre, chamada e justificada no tempo, destinada à glória no fim dos tempos (Rm 8,30): ela que pede incessantemente pela sua filha, quer dizer, por cada um dos eleitos.

Neste mês de fevereiro, com o Papa e o povo de Deus, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Dignidade dos reclusos
Para que os reclusos, especialmente os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir a sua vida com dignidade.

Pela Evangelização: Casais separados
Para que os casais que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã.

 

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