Dia 04 de julho de 2016 – Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. Mateus 9,18-26:
Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante d’Ele, dizendo: «A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá».
Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos.
Entretanto, uma mulher que sofria um fluxo de sangue havia doze anos, aproximou-se por detrás d’Ele e tocou-Lhe na fímbria do manto,
pensando consigo: «Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada».
Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe: «Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou». E a partir daquele momento a mulher ficou curada.
Ao chegar a casa do chefe e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço,
Jesus disse-lhes: «Retirai-vos, porque a menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele.
Mas quando mandou sair a multidão, Jesus entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
E a notícia divulgou-se por toda aquela terra.
Comentário do dia
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de João, 4; PG 73, 56
«Jesus entrou e tomou a menina pela mão»
Assim que Cristo entra em nós com a sua própria carne, nós revivemos inteiramente; é inconcebível ou, mais ainda, impossível, que a vida não faça viver aqueles nos quais se introduziu. Tal como se cobre um tição ardente com um monte de palha para manter intacto o germe do fogo, assim nosso Senhor Jesus Cristo esconde a vida em nós pela sua própria carne e coloca aí como que uma semente de imortalidade, que afasta toda a corrupção que trazemos em nós.
Não é pois apenas pela sua palavra que ele realiza a ressurreição dos mortos. Para mostrar que o seu corpo dá a vida, como tínhamos dito, ele toca os cadáveres e, pelo seu corpo, dá a vida a esses corpos já em vias de desintegração. Se o simples contacto da sua carne sagrada restitui a vida a esses mortos, que benefício não encontraremos nós na sua Eucaristia vivificante quando a recebemos! […] Não basta que apenas a nossa alma seja regenerada pelo Espírito para uma vida nova. O nosso corpo denso e terrestre também deve ser santificado, pela sua participação num corpo igualmente denso e com a mesma origem que o nosso, sendo desse modo chamado à incorruptibilidade.
Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Respeito pelos povos indígenas
Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.
Pela Evangelização: Missão na América Latina e Caríbe
Para que a Igreja na América Latina e Caraíbas, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.