No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
4ª-feira da 22ª Semana Do Tempo Comum – 4 de Setembro de 2019 – Ofício do dia de semana e Missa à escolha.
Cor: Verde
Evangelho – Lc 4,38-44
Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus
também a outras cidades,
porque para isso é que eu fui enviado.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,38-44:
Naquele tempo:
38 Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão.
A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta,
e pediram a Jesus em favor dela.
39 Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre,
e a febre a deixou.
Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
40 Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes
atingidos por diversos males,
os levaram a Jesus.
Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava.
41 De muitas pessoas também saíam demônios,
gritando: ‘Tu és o Filho de Deus.’
Jesus os ameaçava, e não os deixava falar,
porque sabiam que ele era o Messias.
42 Ao raiar do dia, Jesus saiu,
e foi para um lugar deserto.
As multidões o procuravam e, indo até ele,
tentavam impedi-lo que os deixasse.
43 Mas Jesus disse:
‘Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus
também a outras cidades,
porque para isso é que eu fui enviado.’
44 E pregava nas sinagogas da Judéia.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santa Teresa de Ávila (1515-1582)
carmelita descalça, doutora da Igreja
«Caminho de Perfeição», 26, 4-5 («Obras Completas», Edições Carmelo, 2000)
«Jesus dirigiu-Se a um lugar deserto»
Já está dito que não se sofre falar com Deus e com o mundo, pois outra coisa não é estar a rezar e a ouvir, por outro lado, o que se está a dizer, ou a pensar no que se nos depara sem nos irmos à mão; salvo em certas ocasiões em que, ou por maus humores – especialmente se é pessoa que tem melancolia – ou por fraqueza da cabeça, nada se consegue fazer por mais que se queira, ou em que Deus permite que haja em seus servos dias de grande tempestade para nosso maior bem e, ainda que então se aflijam e procurem aquietar-se, não podem nem estão atentos ao que dizem, por mais que façam; não assenta em nada o entendimento, antes parece ter frenesi, de tal modo anda desbaratado.
Na pena que isto dá a quem está assim verá que não é sua a culpa. Não se aflija, que é pior […]; e até nem reze, mas, como enferma, procure dar alívio à sua alma; e ocupe-se em outra obra de virtude. Isto é já para pessoas que têm cuidado com a sua perfeição e já compreenderam que não devem falar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. O que podemos fazer da nossa parte é procurar estar a sós, e praza a Deus que isto baste, como digo, para entendermos com quem estamos e que o Senhor responde às nossas petições. Pensais que está calado? Embora não O ouçamos, bem fala Ele ao coração, quando do coração Lhe pedimos.
Neste mês de setembro, como Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que os políticos, os cientistas e os economistas trabalhem juntos pela proteção dos mares e dos oceanos.