«Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada» – Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1879), carmelita, Doutora da Igreja

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna" (João 6,68)!

Dia 28 de janeiro de 2012 – Sábado da 23 semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, 1º ano de Triênio Missionário – Ano da Família

Evangelho segundo S. Marcos 4,35-41:

Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.»
Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele.
Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água.
Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada.
Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma.
Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1879), carmelita, Doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico A, 75 vº – 76 rº

«Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada»


Eu deveria, querida Madre, ter-vos falado do retiro que precedeu a minha profissão de fé. Esteve longe de me trazer consolação: a mais absoluta aridez e quase o abandono foram o que me coube, Jesus dormia como sempre na minha pequena barquinha; ah, bem vejo como raramente as almas O deixam dormir tranquilamente em suas barcas, Jesus anda tão cansado por ter sempre trabalhos para fazer e por ter de tomar tantas iniciativas, que logo Se apressa a aproveitar o repouso que Lhe ofereço. Não acordará certamente antes do meu retiro para a eternidade, mas isto, em vez de me causar sofrimento, dá-me na verdade um extremo prazer.

Claro que estou longe de ser uma santa, e o que acabo de dizer prova-o bem. Deveria, em vez de me regozijar com esta minha secura, atribuí-la ao meu pouco fervor e pouca fidelidade, deveria afligir-me por dormir (desde há sete anos) durante as orações e as ações de graças. Pois bem, não me aflijo com isso; penso que as criancinhas agradam tanto a seus pais enquanto dormem como quando estão acordadas; penso que, para fazer operações, os médicos põem os doentes a dormir. Enfim, penso que o Senhor conhece bem a nossa fragilidade, «sabe de que somos formados; não Se esquece de que somos pó da terra» (Sl 102,14).

O meu retiro de profissão de fé foi pois, como todos os que se seguiram, um retiro de grande aridez. No entanto, o Bom Deus mostrava-me à evidência, sem que eu me apercebesse, a maneira de Lhe agradar e de praticar as mais sublimes virtudes. Inúmeras vezes percebi que Jesus não quer dar-me provisões: nutre-me, a cada instante, com um novo alimento; encontro-o em mim sem saber como ali veio parar. Acredito simplesmente que é o próprio Jesus, escondido no fundo deste meu pobre e pequeno coração, Quem faz a graça de agir em mim, Quem me faz pensar em tudo o que quer que eu faça no presente momento.

 Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral Vítimas de desastres naturais
Para que as vítimas dos desastres naturais recebam o conforto espiritual e material necessário para reconstruir a sua vida.

Missionária Cristãos em favor da paz
Para que o compromisso dos cristãos em favor da paz seja ocasião para testemunhar o nome de Cristo a todos os homens de boa vontade.


 

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