A Congregação dos Irmãos Maristas, fundada por São Marcelino Champagnat, tem mais de 3.700 irmãos e 50.000 colaboradores leigos e está presente em 79 países, através de escolas, universidades, orfanatos e casas de retiros. Acaba de escolher seu novo geral, o Irmão Emili Turú.
Por decisão de seu fundador, a congregação dos Irmãos Maristas foi fundada em 1817, somente por irmãos:
O novo Superior-geral dos Irmãos Maristas, Emili Turú Rofes, fala da importância da Nossa Senhora para a Congregação:
Professor e teólogo espanhol, o irmão Turú Rofes, explicou sua visão da globalização:
SOTTOPANCIA Emili Turú Rofes, Superior-geral dos Irmãos Maristas
“Nosso carisma abarca todas as facetas possíveis da educação… Em países por exemplo, onde não podemos exercer o ensino, onde os países não o permitem ou os governos não o permitem ou onde está proibido por lei -por exemplo- fazer proselitismo ou algo assim, temos a pastoral juvenil ou simplesmente uma presença discreta de acompanhamento”.
“Marcelino Champagnant sentia que havia uma necessidade urgente de pessoas perto das crianças e dos jovens, e estes não eram os sacerdotes, os sacerdotes tinham outra missão no momento em que ele viveu, e ele insistiu que é preciso levar adiante…”
“Para nós, é um ponto de referência, como dizia importante, porque é uma presença discreta. É como uma mãe que oferece, digamos, a parte de ajuda ao crescimento, porém também toda uma parte de ternura. Então, como educadora, é Maria que acompanha Jesus, este é nosso ponto de referência para olhar como trabalhar na educação”.
“O mundo hoje é um mundo globalizado, portanto convém que também nós sejamos como uma profecia de uma globalização diferente. Não somente uma globalização de tipo econômico, mas onde colocamos em comum nossos recursos, nossas possibilidades, as pessoas a serviço da missão”.
“Eu creio que nosso carisma tem muita atualidade, porque crianças e jovens estão em todos os lugares, e nosso fundador nos criou justamente para crianças e jovens que estão em grandes dificuldades, em situações de marginalização. Infelizmente, isso continua existindo e, em alguns lugares, multiplicando-se”.