Roma
“Não a guetos separados em uma terra – como o Iraque – que vê há centenas de anos a conviência entre as várias comunidades religiosas”. É o que afirma o Movimento dos Focolares na Jordânia, que tornou pública uma declaração – condividida pelo inteiro Movimento dos Focolares – na qual lança um apelo à paz e manifesta o próprio empenho na ajuda a quantos são vítimas da violência.
“Nós, cristãos e muçulmanos do Movimento dos Focolares na Jordância, queremos exprimir o nosso grande pavor por aquilo que está acontecendo nestes dias e nestas horas no Oriente Médio”, se lê no texto, que reclama a atenção sobre a dramática situação do Iraque e da Síria, de Gaza e do Norte do Iraque e condena todo ato de violência contra a pessoa humana. “Quem reailza tais atos abomináveis não tem religião e, se declara tê-la, não faz outra coisa do que subverte-la. A essência da religião é o encontro entre Deus, o homem e a inteira Criação”, recorda a nota.
No contexto da atual.situação do Oriente Médio, os focolarinos trazem a público “o contributo ao desenvolvimento e à paz que o diálogo traz, cristãos e muçulmanos dos focolares na Jordânia”, e confirmam o próprio empenho “em trabalhar lado a lado para construir uma sociedade pacífica e harmoniosa, na defesa da dignidade de todo ser humano – pospondo a convicção religiosa, étnica e tradicional – e continuar com mais solicitude a realização de ações concretas para promover juntos a paz, a fraternidade e a preservação da natureza”. Os focolarinos testemunham no Oriente Médio a espiritualidade da unidade e do amor recíproco anunciados por Chirara Lubich e experimem, enfim a certeza de que “ possamos suscitar o bem e sustenta-lo e amplia-lo onde já está presente, como resultado positivo do relacionamento entre nós”.
Fonte: http://vaticaninsider.lastampa.it/nel-mondo/dettaglio-articolo/articolo/iraq-irak-focolarini-35831/
(Tradução do itlaiano: Pe. Raul Kestring)