Quando Jesus Se fez carne no seio de Maria – São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja

Dia 08 de dezembro de 2017 – Solenidade da Imaculada Conceição

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38:

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de David. O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».

 

Comentário do dia
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
A Árvore de Vida, n.° 3

Quando Jesus Se fez carne no seio de Maria

 

Quando chegou a plenitude dos tempos (Gal 4,4), tal como no sexto dia o homem foi formado da terra pelo poder e sabedoria da mão divina, no começo da sexta idade do mundo, o arcanjo Gabriel foi enviado à Virgem e esta deu o seu consentimento. O Espírito Santo desceu sobre ela, abrasando como um fogo divino a sua alma e santificando-lhe a carne na mais perfeita pureza, e a «virtude do Altíssimo cobriu-a com a sua sombra» (cf Lc 1,35) para que ela pudesse suportar semelhante ardor. Assim, pela operação do Altíssimo, foi instantaneamente formado um corpo, criada uma alma e ao mesmo tempo os dois foram unidos à divindade na pessoa do Filho, para que o mesmo fosse Deus e Homem, ficando preservadas as propriedades de cada uma das duas naturezas.

Oh! Se pudesses, um pouco que fosse, compreender o que foi, na sua imensidão, o incêndio que então se acendeu no céu, o refrigério obtido, a consolação dada! A que insigne dignidade foi elevada a Virgem Mãe! Quão grande foi o enobrecimento do género humano, quão grande a condescendência da Majestade divina! Se pudesses ouvir os cantos de júbilo da Virgem, subir a montanha com Nossa Senhora, contemplar os suaves abraços trocados entre a Estéril e a Virgem, e a maneira como se cumpriu essa saudação, na qual o servo humilde reconhece o seu Senhor; o arauto, o seu Juiz; a voz, o Verbo! Estou certo de que entoarias em suave melodia, com a Bem-aventurada Virgem, o cântico sagrado: «A minha alma glorifica o Senhor» (Lc 1,46). Estou certo de que com alegria e transporte te juntarias ao Profeta menino para adorar a admirável concepção virginal.

Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos idosos, para que, sustentados pelas famílias e pelas comunidades cristãs, colaborem com a sua sabedoria e experiência na transmissão da fé e na educação das novas gerações.

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