"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh
Dia 27 de setembro de 2012 – Quinta-feira da 25ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Lucas 9,7-9:
Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que se passava; e andava perplexo, pois alguns diziam que João ressuscitara dos mortos; outros, que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara.
Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem ouço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Isaac o Sírio (século VII), monge em Nínive, perto de Mossul
Discursos espirituais, 1ª série, n° 20
Herodes procurava ver Jesus
Como podiam os seres criados contemplar a Deus? A visão de Deus é tão terrível que o próprio Moisés afirma que teme e treme. Com efeito, quando a glória de Deus apareceu no monte Sinai (Ex 20), a montanha fumegava e tremia de medo sob o efeito da revelação; e os animais que se aproximavam das suas encostas morriam. Os filhos de Israel prepararam-se: obedecendo à ordem de Moisés, purificaram-se durante três dias a fim de serem dignos de ouvir a voz de Deus e de ver a sua revelação. Ora, quando chegou o momento, não conseguiram assumir a visão da sua luz nem receber a força da sua voz de trovão.
Mas, agora que Ele espalhou a sua graça pelo mundo com a sua vinda, não foi através de um tremor de terra, nem através do fogo, nem anunciando-se com uma voz tonitruante que apareceu, mas antes como o orvalho sobre a lã (Jz 6,37), como uma gota que cai docemente no solo. Foi sob outra forma que Ele veio até nós. Com efeito, cobriu a sua grandeza com o véu da carne e fez desta um tesouro; viveu entre nós nessa carne que a sua vontade havia formado no seio da Virgem Maria, a Mãe de Deus, para que, ao vê-lo semelhante a nós e a viver entre nós, não ficassemos atormentados pelo medo ao contemplá-Lo. Foi por isso que aqueles que se cobriram com as vestes nas quais o Criador apareceu, com esse corpo de que Ele se revestiu, se revestiram do próprio Cristo (Gl 3,27). Porque desejaram ter no seu homem interior (Ep 3,16) a mesma humildade com que Cristo se revelou na sua criação e nela viveu, como se revela agora aos seus servos. Em lugar das vestes de honra e glórias exteriores, eles adornaram-se com essa humildade.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Os políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.
Missionária – Auxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.