No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
Nossa Senhora do Carmo . Memória – 16 de Julho de 2019 – Cor: Branco
Evangelho – Mt 12,46-50
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,46-50:
Naquele tempo:
46 Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47 Alguém disse a Jesus:
‘Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo.’
48 Jesus perguntou àquele que tinha falado:
‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’
49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos.
50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Simeão
o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Hino 29
«Havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos» (Lc 24,47)
A toda a raça dos homens, aos reis e príncipes, aos ricos e pobres, aos monges e leigos: escutai-me agora, vou narrar a grandeza e o amor de Deus para com os homens! Pequei contra Ele como homem nenhum no mundo […] No entanto, Ele chamou-me e imediatamente respondi. […] Ele chamou-me à penitência, e imediatamente segui o meu Mestre. Quando Ele Se afastava, perseguia-O. […] Bem podia Ele partir, vir, esconder-Se, aparecer, que eu não voltava atrás, jamais perdia a coragem, não abandonando nunca o meu caminho […].
Quando não O via, procurava-O. Ficava em pranto, perguntando por Ele a toda a gente, a todos quantos O haviam visto. A quem perguntava? Não aos sábios deste mundo, mas aos profetas, aos apóstolos, aos sacerdotes – os sábios que possuem a sabedoria de que Ele é o próprio Cristo, a sabedoria de Deus (1Cor 1,24). Em lágrimas e com grande dor no peito, pedia-lhes que me dissessem onde O haviam visto, mesmo que apenas uma vez […]. E, vendo quão forte era o meu desejo, vendo que, a meus olhos, tudo o que existe no mundo, e o próprio mundo, eram nada […], Ele mostrou-Se e tornou-Se visível por inteiro.
Ele, que está fora do mundo e que carrega o mundo e todos quantos estão no mundo, tanto as coisas visíveis como as invisíveis (Cl 1,16), segurando-as com uma só mão, veio ao meu encontro. De onde veio, e como? Não sei […] As palavras não podem exprimir o inexprimível. Só conhece tais realidades quem as contempla. Por isso, não por palavras, mas por atos, apressemo-nos a procurar, a ver e a aprender a riqueza dos mistérios divinos, riqueza que o Mestre dá a quem a procura.
Neste mês de julho, com Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra.