Dia 07 de maio de 2018 – Segunda-feira da 6ª semana da Páscoa
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. João 15,26-27.16,1-4a:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim.
E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio.
E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Disse-vos estas palavras para não sucumbirdes.
Hão de expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus.
Procederão assim por não terem conhecido o Pai, nem Me terem conhecido a Mim.
Mas Eu disse-vos isto, para que, ao chegar a hora, vos lembreis de que essas coisas vos tinha dito».
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Carta apostólica «Salvifici Doloris», de 11/02/1984, 25
«Hão de expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus».
O Evangelho do sofrimento fala em diversos pontos, primariamente, do sofrimento «por Cristo», «por causa de Cristo»; e isto é expresso com as próprias palavras de Jesus, ou então com as palavras dos seus apóstolos. O Mestre não esconde aos seus discípulos e àqueles que O seguirão a perspectiva de um tal sofrimento; pelo contrário, apresenta-a com toda a franqueza, indicando-lhes ao mesmo tempo as forças sobrenaturais que os acompanharão no meio das perseguições e tribulações sofridas «pelo seu nome». Estas serão, ao mesmo tempo, como que um meio especial de verificar a semelhança a Cristo e a união com Ele. «Se o mundo vos odeia, ficai sabendo que, primeiro do que a vós, me odiou a Mim […]; mas, porque não sois do mundo — ao contrário, Eu vos separei do meio do mundo —, por isso é que o mundo vos odeia. […] O servo não é maior que o seu senhor. Se a Mim Me perseguiram, também vos hão de perseguir a vós. […] Mas farão tudo isso contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem Aquele que Me enviou» (Jo 15, 18-21).
«Disse-vos isto para que tenhais paz em Mim: no mundo tereis de sofrer. Mas tende confiança! Eu venci o mundo» (Jo 16,33). Este primeiro capítulo do Evangelho do sofrimento, que fala das perseguições, isto é, das tribulações por causa de Cristo, contém em si um chamamento especial à coragem e à fortaleza, apoiado pela eloquência da ressurreição. Cristo venceu definitivamente o mundo com a sua ressurreição; todavia, porque a sua ressurreição está ligada à sua Paixão e morte, Ele venceu este mundo, ao mesmo tempo, com o seu sofrimento. Sim, o sofrimento foi inserido de modo singular naquela vitória sobre o mundo que se manifestou na ressurreição. Cristo conserva no seu corpo ressuscitado os sinais das feridas causadas pelo suplício da cruz: nas suas mãos, nos seus pés e no seu lado. Pela ressurreição, Ele manifesta a força vitoriosa do sofrimento; e quer incutir a convicção desta força no coração daqueles que escolheu como seus apóstolos e daqueles que continua a escolher e a enviar. O apóstolo Paulo dirá: «Todos aqueles que querem viver piedosamente em Jesus Cristo serão perseguidos» (2Tm 3,12).
Neste mês de maio, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção::
Pela evangelização: A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.