«“Se amais aqueles que vos amam, que generosidade é essa? Até os pecadores amam aqueles que os amam.”»
– Palavra de vida deste mês de agosto – Leia a sugestiva explicação através do link :
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5959&cod_002=5
Dia 16 de agosto de 2013 – Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Santo do dia : Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038, S. Roque, peregrino, séc. XIV
Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12:
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido a um homem divorciar-se da sua mulher por qualquer motivo?»
Ele respondeu: «Não lestes que o Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher,
e disse: Por isso, o homem deixará o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois um só?
Portanto, já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem.»
Eles, porém, objetaram: «Então, porque é que Moisés preceituou dar-lhe carta de divórcio, ao repudiá-la?»
Respondeu Jesus: «Por causa da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas mulheres; mas, no princípio, não foi assim.
Ora Eu digo-vos: Se alguém se divorciar da sua mulher exceto em caso de união ilegal e casar com outra, comete adultério.»
Os discípulos disseram-lhe: «Se é essa a situação do homem perante a mulher, não é conveniente casar-se!»
Respondeu-lhes Jesus: «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado.
Há eunucos que nasceram assim do seio materno, há os que se tornaram eunucos pela interferência dos homens e há aqueles que se fizeram eunucos a si mesmos, por amor do Reino do Céu. Quem puder compreender, compreenda.»
Comentário do dia
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 99; PL 52,477
«Grande é este mistério» (Ef 5,32)
«Nem a mulher é separável do homem, nem o homem da mulher, diante do Senhor», diz o apóstolo Paulo (1Cor 11,11) […]. O homem e a mulher caminham juntos para o Reino. Sem os separar, Cristo chama simultaneamente o homem e a mulher, que Deus uniu e que a natureza liga, dando-lhes a partilhar os mesmos gestos e as mesmas tarefas, num acordo admirável. Pelo laço do casamento, Deus faz que dois seres sejam um apenas e que um seja dois, de maneira que cada um descubra um outro eu, que não perde a sua singularidade nem se confunde no casal.
Mas por que razão, nas imagens que nos dá do seu Reino, Deus faz que intervenham desta maneira a mulher e o homem? (cf Lc 13,18.21). Porque nos sugere tanta grandeza servindo-Se de exemplos que nos podem afigurar-se fracos e desproporcionados? Irmãos, um precioso mistério se esconde sob esta pobreza. Nas palavras do apóstolo Paulo: «Grande é este mistério: […] mas eu interpreto-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5,32).
Tais parábolas evocam o maior projeto da humanidade: o homem e a mulher puseram fim ao processo do mundo, processo que durava há séculos. Adão, o primeiro homem, e Eva, a primeira mulher, são conduzidos, da árvore do conhecimento do bem e do mal, ao fogo […] do Evangelho […]. Suas bocas, doentes com o fruto da árvore envenenada, sararão com o sabor caloroso da árvore da salvação; árvore com sabor a fogo, que inflama a consciência gelada pela árvore de outrora. Agora, a nudez perde efeito, já não causa vergonha: o homem e a mulher estão completamente cobertos de perdão.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezamos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescerem com uma consciência reta e uma vida coerente.
Missionária: Para que as Igrejas particulares do Continente africano, fiéis ao anúncio evangélico, promovam a construção da paz e da justiça.