“Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará” (Jo 6,27) – http://migre.me/9mE75
Dia 29 de junho de 2012 – São Pedro e São Paulo, apóstolos – Solenidade
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 16,13-19:
Naquele tempo, ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?»
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.»
Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelaram isso, mas o meu Pai que está no Céu.
Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nada poderão contra ela.
Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Isaac de l'Étoile (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 49, 1º para a festa dos santos Pedro e Paulo; SC 339
«Fiz-me tudo para todos, para salvar alguns a qualquer custo. Não procurando o meu próprio interesse mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos.» (1Cor 9,22; 10,33)
«Os atos dos homens misericordiosos não caem no esquecimento; os bens que deixaram para a sua posteridade permanecerão para sempre» (liturgia latina; Si 44,10-11). Celebramos, bem-amados, o dia do nascimento dos apóstolos Pedro e Paulo; e é conveniente […] que semelhante morte seja chamada nascimento, uma vez que gera a vida. […] Eis onde chegam os santos: por essa morte que dá a vida, deixam esta vida que conduz à morte, para chegarem à vida vivificante que está na mão d'Aquele que «tem a vida em Si mesmo», o Pai, como disse Cristo (Jo 5,26). […]
Há três tipos de homens misericordiosos. Os primeiros dão os seus bens […] para complementar, com o que lhes é supérfluo, a penúria dos outros. […] Os segundos distribuem todos os seus bens e, para eles, daí por diante, […] tudo fica em comum com os outros. […] Quanto aos terceiros, não somente dão tudo, como também «se dão a si mesmos totalmente» (cf. 2Cor 12,15) e entregam-se pessoalmente aos perigos da prisão, do exílio e da morte, para tirar os outros do perigo em que estão a suas almas. São pródigos de si mesmos, porque são ávidos dos outros. Receberão a recompensa desse amor: «Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13). […] Tais são esses príncipes gloriosos da terra e servidores do céu de quem hoje, depois de longas privações «da fome, da sede, do frio e da nudez», de muito duras penas e perigos pelos «seus compatriotas, pagãos e falsos irmãos» (cf 2Cor 11,26-27) celebramos a morte magnificamente vitoriosa. A tais homens aplica-se bem esta frase: «Os seus feitos não serão esquecidos», porque eles não se esqueceram da misericórdia. […] Sim, aos misericordiosos «na partilha foram destinados lugares aprazíveis e é preciosa a herança que lhes coube» (cf Sl 15,6).
Intenções do Apostolado da Oração:
Geral – Cristo presente na Eucaristia
Para que os fiéis saibam reconhecer na Eucaristia a presença viva do Ressuscitado, que os acompanha na sua vida quotidiana.
Missionária – Cristãos na Europa
Para que os cristãos da Europa redescubram a própria identidade e participem com maior entusiasmo no anúncio do Evangelho.