«“Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade!”»
– Palavra de vida do mês de setembro,proposta do Movimento dos Focolares
– Abaixo, no link, comentário que ajuda a entender como se pode viver esta palavra:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6240&cod_002=5
Dia 11 de setembro de 2013 – Quarta-feira da 23ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 6,20-26:
Naquele tempo, Jesus erguendo os olhos para os discípulos, pôs-se a dizer: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
Felizes vós, os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir.
Felizes sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos expulsarem, vos insultarem e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem.
Alegrai-vos e exultai nesse dia, pois a vossa recompensa será grande no Céu. Era precisamente assim que os pais deles tratavam os profetas».
«Mas ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação!
Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome! Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis!
Ai de vós, quando todos disserem bem de vós! Era precisamente assim que os pais deles tratavam os falsos profetas».
Comentário do dia
São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja
Sermão 95; PL 54, 461
«Felizes vós, os pobres»
«Felizes os pobres de espírito porque é deles o reino dos céus» (Mt 5,3). Poderíamos perguntar-nos a que pobres quereria a Verdade referir-se se, ao dizer «Felizes os pobres», não tivesse acrescentado nada sobre o tipo de pobres de que falava. Pensar-se-ia então que, para merecer o Reino dos Céus, bastaria a indigência de que muitos sofrem devido a uma necessidade penosa e dura. Mas ao dizer: «Felizes os pobres de espírito», o Senhor mostra que o Reino dos Céus deve ser dado aos que são recomendados mais pela humildade da alma, do que pela penúria dos recursos.
No entanto, não podemos duvidar de que os pobres adquirem mais facilmente do que os ricos o bem que é esta humildade, pois a doçura é uma amiga da sua indigência, ao passo que o orgulho é o companheiro da opulência dos ricos. Porém, também se encontra entre muitos ricos esta disposição de alma que os leva a servirem-se da sua abundância, não para se encherem de orgulho, mas para praticarem a bondade, e que encaram como grande lucro o que gastaram para aliviar a miséria e a infelicidade dos outros. A todos os tipos e classes de homens é dada a oportunidade de participarem nesta virtude, porque podem ser simultaneamente iguais em intenção e desiguais em fortuna; e pouco importam as diferenças entre os recursos terrenos que encontramos entre os homens que são iguais em bens espirituais. Feliz esta pobreza que não está agrilhoada pelo amor das riquezas materiais; ela não deseja aumentar a sua fortuna neste mundo, antes aspira a tornar-se rica dos bens dos céus.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os homens de nosso tempo, com freqüência imersos no ruído, redescubram o valor do silêncio e saibam escutar a voz de Deus e os irmãos.
Missionária: Para que os cristãos que sofrem a perseguição em numerosas regiões do mundo possam ser, com seu testemunho, profetas do amor de Cristo.