«Felizes os olhos que veem o que estais vendo.» – Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra

Dia 29 de novembro de 2016 – Terça-feira da 1a semana do Advento

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. Lucas 10,21-24:

Naquele tempo, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isto foi do teu agrado.
Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar».
Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que veem o que estais a ver,
porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».

 

 

Comentário do dia
Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
«À espera de Cristo», Sermões pregados em várias ocasiões, n.º 3

«Felizes os olhos que veem o que estais vendo.»

 

 

Durante séculos, antes de Jesus vir à Terra, todos os profetas, um após outro, estiveram no seu posto, no alto da torre; todos O esperavam perscrutando a obscuridade da noite, ansiosos pela sua chegada; vigiavam sem cessar, para surpreenderem o primeiro brilho da aurora. […]: «A Ti, meu Deus, eu busco desde a aurora. A minha alma tem sede de Ti, como terra árida, esgotada, sem água» (Sl 62,2). […] «Ah! se rasgasses os céus e descesses! As montanhas fundir-se-iam na tua presença» (Is 63,19), como se o fogo as atingisse. […] Desde as origens do mundo que os olhos nada puderam ver, meu Deus, das maravilhas que preparaste para aqueles que, esperando, permaneceram unidos a Ti (1Cor 2,9).

Contudo, se houve jamais quem teve o direito de se apegar a este mundo e dele não se desinteressar, foram os servos de Deus; tinha-lhes sido prometida a Terra como herança e, de acordo com as próprias promessas do Altíssimo, ela seria a sua recompensa. Mas a nossa verdadeira recompensa diz respeito ao mundo que há-de vir. […] E também eles, esses grandes servos de Deus, ultrapassaram o dom terreno de Deus, apesar do seu valor, para se apegarem a promessas mais belas ainda; e, em nome dessa esperança, sacrificaram aquilo cuja posse já detinham. Não se contentando com nada menos do que a plenitude do seu Criador, procuraram ver o rosto do seu Libertador. E, se para tal fosse preciso quebrar a Terra, rasgar os céus, e que os elementos do mundo se fundissem para que Ele finalmente aparecesse, então, mais valia que tudo se desmoronasse a continuarem a viver sem Ele! Tal era a intensidade do desejo dos adoradores de Deus em Israel que esperavam Aquele que havia de vir. […] A sua perseverança prova que havia alguma coisa a esperar.

Os apóstolos, depois de o seu Mestre ter vindo e regressado aos Céus, não ficaram atrás dos profetas na acuidade da sua percepção nem no ardor das suas aspirações. O milagre da espera na perseverança continuou.

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Países que acolhem refugiados
Para que os países que acolhem um grande número de deslocados e refugiados sejam apoiados no seu empenho de solidariedade.

Pela Evangelização: Colaboração entre sacerdotes e leigos
Para que, nas paróquias, os sacerdotes e os leigos colaborem no serviço à comunidade sem ceder à tentação do desânimo.

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